Cabo Verde escolhido para ser o primeiro país a testar nova armadilha para captura de mosquitos

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Cabo Verde escolhido para ser o primeiro país a testar nova armadilha para captura de mosquitos
31/05/24 - 06:18 pm

Cidade da Praia, 31 Mai (Inforpress) – Cabo Verde foi escolhido para ser o primeiro país a testar uma nova armadilha para captura de mosquitos, principalmente dos que transmitem o paludismo, avançou hoje o coordenador do mestrado em Saúde Pública da Uni-Piaget.

A informação foi avançada à Inforpress, por Hélio Varela, no âmbito da 2ª edição do Simpósio de Investigação Científica organizado pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde (Uni-Piaget).

Segundo afirmou, a ideia do evento é promover espaços para a comunidade académica e científica compartilhar os trabalhos desenvolvidos durante o ano.

“Faço parte da comissão científica que faz a avaliação da qualidade científica desses trabalhos e este ano, por acaso tivemos muitas participações, só que infelizmente poucas é que terão de apresentar", explicou, realçando trabalhos com alto teor científico.

Como exemplo, indicou que vai ser apresentado um trabalho, do qual é participante, que tem a ver com a testagem de uma nova armadilha para a captura de mosquitos, principalmente dos mosquitos que transmitem o paludismo.

“Uma nova armadilha que foi desenvolvida na Inglaterra, e conhecendo o nosso trabalho aqui em Cabo Verde nos contactaram para ser o primeiro país a testar essa armadilha para ver se funciona melhor que as outras armadilhas”, revelou. 

Este estudo denominado “Teste de armadilha MTEGO para a vigilância de mosquitos e controlo de anópheles”, que é o mosquito transmissor do paludismo, esclareceu, para além de ajudar na parte da vigilância etimológica também poderá servir como um instrumento de remoção de mosquitos do ambiente.

No entanto, disse que ainda se está nesta fase académico-científica, tendo adiantado que os primeiros dados demonstram que a nova armadilha é eficaz, mas que é preciso testá-la ainda em outras condições.

A coordenadora do simpósio, Lara Gomes, sublinhou que o que se quer com o evento é continuar fomentando a comunicação e a divulgação da ciência.

“E um dos papéis importantes da universidade é isso, investigar, trabalhar e trazer respostas que depois podem ser usadas para melhorar a sociedade”, ressaltou, acrescentando que a cada ano almejam com este evento fortalecer a ideia de que as universidades precisam de comunicar a ciência, não podendo ficar os trabalhos apenas nas gavetas.

ET/JMV
Inforpress/Fim 

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