Cabo Verde marca presença na 75.ª Sessão do Comité Regional da OMS para África

Cidade da Praia, 21 Ago (Inforpress) – O ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, vai representar o país na 75.ª Sessão do Comité Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a África, que decorre de 25 a 27 de Agosto, em Lusaca, Zâmbia.

Em comunicado, o Governo avançou que a sessão terá como principal objectivo a implementação de iniciativas globais de saúde e a promoção da cobertura universal da saúde em África.

Conforme enfatizou, estão ainda previstos eventos paralelos, dedicados a temas como a promoção da liderança africana e a definição de uma posição unificada do continente em prol da concretização da Agenda de Lusaca – um Plano de Acção destinado a optimizar o impacto das iniciativas globais de saúde.

Jorge Figueiredo, que estará acompanhado dos técnicos do sistema nacional de saúde (SNS), será um dos painelistas do evento, promovido pelo Escritório Regional da OMS para África, com o tema “Do compromisso à acção: acelerar o investimento interno e a liderança multissectorial para a saúde em África”.

O ministro irá apresentar as bases do financiamento do SNS de Cabo Verde, articulado com os principais indicadores de saúde do país.

Cabo Verde tem vindo a ser reconhecido como um dos países africanos com maior compromisso com o financiamento da saúde, alinhando-se com metas e compromissos internacionais, como a Agenda 2063, a Declaração de Abuja e a Declaração da Reunião de Liderança Africana.

De acordo com a nota, decorre hoje, 21 e sexta-feira, 22, reuniões preparatórias com a participação da OMS Cabo Verde, do ministro da Saúde e dos técnicos do SNS, nas instalações do Ministério da Saúde, na cidade da Praia.

Os encontros servem para a partilha de documentos de posição, partilhar documentos de posição e preparar técnica da comitiva nacional.

A presença de Cabo Verde 75ª Sessão do Comité Regional da OMS para África representa um passo importante para o fortalecimento da posição do país no cenário regional e global da saúde.

Trata-se de uma forma de garantir que as suas prioridades nacionais sejam reconhecidas e valorizadas nas decisões estratégicas africanas, com reflexos positivos ao nível do financiamento e da cooperação técnica.

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