Nova Sintra,01 Mai (Inforpress)- Utentes reclamam hoje da falta de condições em que se encontra a casa de banho da Delegacia de Saúde da Brava e também apelaram ao funcionamento da cozinha, que tem deixado falta aos pacientes que se encontram internados.
Em declarações à Inforpress, a utente Rita Andrade disse que em relação ao atendimento, não tem do que reclamar, mas mostrou-se preocupada com a cozinha do hospital, que segundo a mesma está “praticamente” inoperante, tendo em conta que não está em condições.
“A cozinha não tem gás e não está a funcionar, temos doentes que vêm de várias localidades distantes, nomeadamente Baleia, Cachaço, Nossa Senhora do Monte, entre outras zonas mais longe. No entanto, quando é trazido as suas refeições do almoço e a comida sobra para o jantar, são obrigados a comerem as refeições frias, tendo em conta que a cozinha não funciona”, reclamou.
Neste caso, ressaltou que os familiares dos doentes costumam até bater na sua porta, pedindo favor, para que a mesma aquecesse a comida para os seus dentes.
Rita Andrade considerou que isto não está correcto, indicando a Delegacia de Saúde não possui nem uma cantina, para que pelo menos vendesse lanche aos utentes que estão internados ou que estão a esperar consulta.
“Existem pessoas que vêm fazer análise, ao raiar do sol, sem tomar o pequeno almoço e ficam com fome, mas também temos pessoas que são diabéticos que precisam se alimentar na hora, todavia, não temos nem cozinha, quanto mais uma cantina. Por isso apelo a quem é de direito para ver esta situação, que com certeza precisa ser melhorada”, afirmou.
Já a senhora Luísa Rodrigues reclamou da falta de condições que se encontra a casa de banho da Delegacia de Saúde, afirmando que a situação da mesma é “lamentável”, não tem água e nem papel higiênico no recinto.
“Hospital é um lugar público, frequentado por vários tipos de pessoas, por isso, penso que a casa de banho deveria estar sempre limpa, com água e papel higiénico”, aconselhou.
Por sua vez, a utente Aide Borges, que reside em Cova de Joana, disse sentir bastante triste com esta situação.
“Uma pessoa com o seu doente internado fica à mercê da própria sorte, sendo que a cozinha não tem gás, a casa de banho não tem as mínimas condições, ou seja, temos que sair às ruas para pedir favores de terceiros e isso não está certo”, declarou.
Aide Borges finalizou, sugerindo a quem é de direito a pôr de pé uma cantina funcional, uma vez que há a necessidade de os utentes terem pelo menos uma cantina ao redor da Delegacia de Saúde.
A Inforpress tentou uma reação do delegado de Saúde ou de algum responsável, mas estes não quiseram prestar qualquer esclarecimento.
DM/JMV
Inforpress/fim
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