Boa Vista: Delegado de Saúde alega que casos de transferências de doente dependem das marcações a nível central

Sal Rei, 15 Mar (Inforpress) – O delegado de Saúde da Boa Vista defendeu, esta semana, em Sal Rei, que os casos de demora nas marcações de teleconsultas e as pendências de transferência de doentes da ilha dependem da disponibilidade a nível central.

Estas explicações foram dadas por Elton Brito quando reagia, em declarações à Inforpress, às denúncias de demora nas marcações de teleconsultas, bem como as pendências das transferências de doentes da Boa Vista para a cidade da Praia ou para o estrangeiro.

“As consultas programadas sempre tiveram demora e as consultas de especialidades são programadas. Os processos são enviados para o nível central e ficamos a depender da disponibilidade de vagas para o paciente ir e isso é completamente alheio à delegacia de Saúde”, explicou.

Conforme esclareceu o delegado de Saúde, a partir do momento em que o processo sai da delegacia de Saúde, a pendência é a nível central para fazer a marcação, a disponibilidade das listas de especialistas e de espera que existem.

Segundo Elton Brito, não se trata de algo novo, ou seja, há vários anos que acontece e não é uma coisa específica da delegacia de Saúde da Boa Vista mas um problema de recursos a nível nacional.

Aquele responsável admitiu que, a nível da assistência social, a delegacia de Saúde precisa de uma funcionária porque a que estava colocada na Boa Vista, encontra-se ausente por motivos de saúde. Era ela que dava mais atenção aos processos e era a responsável pela marcação das teleconsultas, mas agora esse trabalho é feito pelo pessoal da secretaria como forma de dar vasão ao processo de marcação das teleconsultas.

O delegado de Saúde garantiu ainda que “na Boa Vista não há nenhuma paciente com evacuação de urgência à espera de ser evacuado”, explicando que em “caso de evacuação de urgência o processo é imediatamente enviado e são tomadas todas as diligências. E em casos de máxima urgência, não havendo disponibilidade de voo, vem sempre um voo charter buscar o paciente”.

O problema é que, segundo esclareceu, “isto vem de longa data e não é exclusivo da ilha da Boa Vista e conseguir marcação com especialidade na Praia tem tido alguma demora”, reiterou, sublinhando serem assuntos completamente alheios à delegacia”.

O delegado de saúde da Boa Vista afiançou que, “da parte da delegacia de Saúde, a tudo o que seja urgente é dado resposta urgente, mas as consultas programadas não são um problema da Boa Vista, mas das estruturas de Saúde a nível nacional que dão resposta segundo os recursos disponíveis no país”.

VD/HF

Inforpress/Fim