Sal Rei, 22 Fev (Inforpress) – A Câmara Municipal da Boa Vista apresentou hoje o plano de emergência municipal para ser socializado tendo em conta a necessidade da sua atualização, uma vez que o documento remonta a 2002.
O presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, Cláudio Mendonça, explicou que a socialização do plano de emergência municipal está aberta para contribuições de entidades, instituições e pessoas que deram os seus contributos, nomeadamente quanto à identificação de chamadas e eventuais situações de emergência.
Sobre a previsão de uma data de se efetivar o plano, o edil informou que a camara terá que deliberar e submeter o documento à Assembleia Municipal para a sua validação e que poderá ocorrer neste mês de Fevereiro ou no mês de Abril, datas mais consensuais, visto que ainda haverá necessidade de fazer algumas atualizações tanto nos povoados como das entidades que fazem parte do corpo do núcleo da proteção civil.
Segundo o autarca, o plano de emergência municipal está desatualizado, visto que remonta a 2002, por um lado e, por outro, pelo facto da população da ilha da Boa Vista ter aumento, unidades hoteleiras, maior número de voos e a existência de um aeroporto internacional que não havia na ilha quando o plano foi elaborado.
“É um instrumento importante para permitir q todos os actores locais, nomeadamente a Polícia Nacional, associação, igrejas, bombeiros e Proteção Civil uma sinergia conjunta de modo a pôr cobro a eventuais situações de emergência que possam ocorrer”, disse o edil.
Ainda sobre as razões para a atualização do plano, o edil referiu a dimensão territorial da ilha e entrada de pessoas na Boa Vista, o que requer uma constante atitude técnica e instrumento de guião em casos de necessidade de atuação.
Sobre o que a autarquia tem feito para preparar a proteção civil da ilha Cláudio Mendonça explicou que a câmara tem vindo a fazer formações constantes a actores e bombeiros municipais e pessoas civis no sentido de aprimorar técnica de salvamento e socorros e para que estejam munidos de ferramentas e conseguir dar cobro a eventuais situações.
Entretanto, o mesmo assume que a ilha ainda tem muitos défices em casos de catástrofe naturais, acidentes de aviação e que requer ainda de investimentos avultados e competências técnicas, de formar pessoas, com nível de competência de proteção aeronáutica para fazer intervenções na terra e no mar.
O edil referiu que este referido documento vai trazer ideias no sentido de mobilizar recursos para investimentos em equipamentos e continuar cada vez mais a capacitar os recursos humanos locais, nomeadamente os bombeiros.
“A ilha está a crescer cada vez mais, daí a necessidade de ter mais pessoas para dar maior cobertura. Estamos a falar de pessoas que serão formadas para terem competências técnicas para protegerem não só pessoas, vidas, patrimónios e tudo que é pessoas individuais e municipais”, afirmou, referindo que em termos de equipamentos a autarquia procurou adquirir uma ambulância, um autotanque para permitir que a câmara esteja munida de algum instrumento.
“Estamos a trabalhar, para no futuro termos um próprio espaço físico para bombeiros, um quartel (…) está num processo de criação e todo o trabalho é feito no sentido de valorizar e imprimir uma certa confiança para quem mora na Boa Vista e para quem nos visitar se sentir seguro”, concluiu.
VD/JMV
Inforpress
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