Mindelo, 13 Mai (Inforpress) - O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) disse que o partido, que completa hoje 47 anos, está “mais bem preparado” para enfrentar os desafios que se impõem e dar a sua melhor contribuição ao país.
João Santos Luís fez estas considerações em conferência de imprensa, a propósito do 47.º aniversário da UCID, durante a qual afirmou que os desafios do País coincidem com os da UCID.
Segundo o presidente da UCID, o desenvolvimento sustentável de Cabo Verde é certamente “um dos maiores desafios” da actualidade, porque existe “muita margem” para que o país consiga “melhores condições” de desenvolvimento e promova uma “melhor qualidade” de vida aos cabo-verdianos.
“O partido considera que com o envolvimento abnegado de todos, sem excepção, poderemos ter uma nação mais bem preparada para enfrentar os desafios que não são poucos, agravados pela actual conjuntura assombrada pelas tensões geopolíticas e comerciais”, afirmou.
Segundo a mesma fonte, a UCID considera que os sectores da educação, economia e industrialização, transporte, segurança, saúde, justiça e ambiente laboral e igualdade são “áreas-chave”, que, “se bem cuidadas”, poderão contribuir para uma melhor performance do país, em todos os aspectos.
“Desde já o desafio de termos um sector educativo pujante por forma a que consigamos melhorar os índices actuais em todo o país é a nossa principal preocupação”, exemplificou.
Para João Santos Luís, a UCID também entende que é “imprescindível a realização de uma reforma transformadora” do Estado de Cabo Verde, que passará pela “redução dos gastos da máquina pública”, promovendo a libertação de recursos para atender às necessidades da economia, das empresas e dos cidadãos.
“O desafio da descentralização do poder é patente, e ela deve passar obrigatoriamente pela regionalização, devolvendo poderes às regiões para desenvolverem todo o seu potencial”, assegurou a mesma fonte.
O presidente dos democratas cristãos apelou, por isso, às diversas sensibilidades políticas para pensarem a regionalização como “um desígnio nacional”.
“Consideramos que ela é a melhor forma de descentralização do poder, permitindo um desenvolvimento acelerado e harmonioso das ilhas”, finalizou.
CD/AA
Inforpress/Fim
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