Mindelo, 15 Nov (Inforpress) - O presidente cessante da Câmara Municipal de São Vicente que se recandidata a um novo mandato, Augusto Neves, considerou hoje que as casas de latas existentes no concelho são resultado da “grande dinâmica” da ilha.
Augusto Neves teceu as considerações durante os contactos porta-a-porta com os moradores de Tchetchênia, na zona de Ribeirinha, onde há uma proliferação de bairros espontâneos.
O candidato do Movimento para a Democracia (MpD) admitiu que a situação das casas de lata é “difícil” em São Vicente, mas, sublinhou “é fruto de uma grande dinâmica, de muito trabalho, muitas empresas e muita movimentação, muita gente a vir para a ilha”.
Afiançou que a sua equipa tem “políticas claras” para a construção de habitações sociais em quase todas as zonas, tanto por iniciativa própria, como através de parcerias com o Governo.
Para além disso, sublinhou Augusto Neves, a intenção é levar outras infra-estruturas como água e esgoto para esses bairros espontâneos e permitir uma qualidade de vida melhor.
Investimentos esses que precisam do apoio de empresas e instituições, mas também que a câmara municipal tenha um orçamento para trabalhar, esclareceu, com referência aos dois anos em que a edilidade sanvicentina foi governada somente em regime de duodécimos por não terem sido aprovados os orçamentos na assembleia municipal.
Em São Vicente concorrem ao cargo de presidente da câmara municipal Augusto Neves, do Movimento para a Democracia (MpD), António Duarte, do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), António Monteiro da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), Nelson Lopes, do Soncent Katem Parada, e Carlos Araújo, do Movimento Autónomo Sãovicentino (MAS).
Nas eleições de 2020, o MpD conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o PAICV dominou em oito.
LN/AA
Inforpress/Fim
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