Lisboa, 21 Nov (Inforpress) – O presidente da União dos Estudantes Cabo-verdianos de Lisboa (UECL) faz um balanço positivo dos dois anos de gestão, reflectindo sobre o percurso da associação e os desafios superados, com um apelo ao fortalecimento do legado estudantil.
Em declarações hoje à Inforpress em jeito de balanço dos dois anos à frente da UECL, Edson da Veiga lembrou dos 27 anos de existência da organização, completados no passado dia 22 de Outubro, recordando os desafios enfrentados no início do seu mandato, que coincidiu com o período crítico da pandemia de covid-19.
“Quando entrei na UECL como membro, estávamos no meio da pandemia. Assim como aconteceu com a maioria das associações, houve uma queda significativa, e a UECL estava praticamente moribunda. Foi nesse contexto que eu e os meus colegas assumimos a responsabilidade de revitalizar a associação”, afirmou.
O presidente associativo destacou os avanços alcançados ao longo do seu mandato, incluindo a recuperação da reputação da UECL e o fortalecimento da sua presença junto à comunidade cabo-verdiana e às entidades institucionais.
“Nesses dois últimos anos, devolvemos a relevância da UECL no meio da sociedade. Hoje, as entidades já respeitam e conhecem a associação, o que é fundamental. Não apenas elas, mas também os próprios estudantes agora reconhecem o nosso trabalho. Isso permitiu-nos realizar mais e alcançar resultados concretos”, destacou.
Edson da Veiga sublinhou também o papel da UECL como um elo entre estudantes e autoridades governativas, sem esquecer os parceiros da associação, que, no seu entender, têm sido fundamentais para o sucesso das suas iniciativas.
“Fizemos um trabalho efectivo na transmissão de informação, orientação e representação dos estudantes. Quando foi necessário reclamar, reclamamos; quando foi para elogiar, elogiamos. Acredito que a comunidade está satisfeita com o nosso esforço”, declarou.
No final do seu segundo mandato de um ano, Edson da Veiga frisou que o foco deve ser sempre os objectivos da associação, ou seja, representar os estudantes cabo-verdianos.
“Com o potencial que existe, aliado à estrutura consolidada e ao suporte dos nossos parceiros, os próximos órgãos sociais poderão alcançar grandes feitos. Eu apenas coloquei algumas pedras no caminho para facilitar, mas tenho certeza de que quem vier depois fará ainda melhor”, disse com otimismo.
A assembleia geral para a marcação da data da eleição dos novos órgãos sociais da UECL deve acontecer em Dezembro.
A União de Estudantes Cabo-verdianos de Lisboa foi criada em 1997 e formalizada a 22 de Outubro de 1998.
DR/CP
Inforpress/Fim
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