Porto Novo: ONG portuguesa disponível para continuar trabalho com agricultores no domínio da agroecologia

Porto Novo, 17 Nov (Inforpress) – A Associação para a Defesa do Património de Mértola, Portugal, está disponível para dar continuidade ao trabalho que, nos últimos anos, vinha sendo realizado com os agricultores no quadro do projecto sobre sistemas agroecológicos.

A representante desta organização não-governamental portuguesa, Ana Sanches, assegurou que a mesma está disponível para, conjuntamente com os parceiros locais, procurar financiamentos para novos projectos neste domínio da agroecologia no município do Porto Novo.

Nos últimos dois anos, a Associação para a Defesa do Património de Mértola, em parceria com o Ministério da Agricultura e Ambiente, câmara municipal e associações locais, implementou o projecto sobre sistemas agroflorestais neste concelho, encerrada semana passada.

Este projecto visou a apoiar os agricultores a fazer face aos efeitos das mudanças climáticas através da implementação de técnicas agroecológicas.

A associação diz-se satisfeita com os resultados conseguidos com este projecto e prometeu continuar a trabalhar com os parceiros locais para consolidar esse trabalho de formação e sensibilização dos agricultores com visita atenuar os efeitos das mudanças climáticas em zonas como Casa de Meio e os planaltos Norte e Leste do município.

O projecto sobre sistemas agroflorestais terminou, mas o trabalho com os agricultores continua, agora mais virado para investigação no quadro do projecto CIRAWA (Estratégias agroecológicas para uma agricultura resiliente na África Ocidental), que está a ser implementado em Santo Antão até 2027, informou a mesma fonte. 

Em Cabo Verde, o projecto CIRAWA está presente nas ilhas de Santo Antão e Maio, sendo coordenado regionalmente pela Associação para a Defesa do Património de Mértola, contando com a parceria do Ministério da Agricultura e Ambiente e de associações locais.

O projecto CIRAWA, financiado pela União Europeia no âmbito do programa Horizon Europe, prevê um investimento de 6,9 milhões de euros (cerca de 770 mil contos), abarcando Cabo Verde, Senegal, Gâmbia e Gana.

JM/CP

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