
Cidade da Praia, 15 Nov (Inforpress) – Felisberto Moreira foi hoje eleito novo presidente da Plataforma das ONG, com 99% dos votos, e define como prioridade a reorganização administrativa e financeira de modo a encontrar soluções para questões sensíveis como dívidas e regularização salarial.
Em declarações à Inforpress, o presidente do conselho de direcção da Plataforma das Organizações Não Governamentais (ONG), destacou que o processo decorreu num ambiente de tranquilidade e participação activa, reforçando o compromisso de elevar a plataforma a um novo patamar.
Moreira afirmou que, nos primeiros 100 dias de mandato, será realizado um diagnóstico profundo para conhecer a real situação administrativa e financeira da instituição, de forma a definir prioridades e encontrar soluções para questões sensíveis como dívidas e regularização salarial.
Sublinhou ainda que o reforço da capacidade financeira depende do conhecimento rigoroso da realidade actual e da implementação de estratégias concertadas com todos os associados.
"Outro eixo que elegemos como prioritário é a questão da influência política e advocacia, onde entendemos que é fundamental que o estado deve começar a ver a sociedade civil como parceiro fundamental em todo o processo de construção de políticas públicas para que realmente as políticas públicas respondam os anseios de toda a sociedade", apontou.
Por outro lado, defendeu a necessidade de fortalecer a comunicação institucional, melhorar a credibilidade da plataforma junto de parceiros e reforçar a ligação com a diáspora, de modo a aumentar a mobilização de recursos.
O novo presidente manifestou também intenção de aprofundar a articulação com redes nacionais, regionais e internacionais, permitindo maior influência na definição de estratégias globais e regionais.
Paralelamente, pretende melhorar o relacionamento com o Governo, por considerar que o desenvolvimento equilibrado exige a participação activa da sociedade civil.
Moreira destacou ainda a importância da regularização das quotas dos associados para garantir o funcionamento da organização, bem como a necessidade de uma participação mais atciva de todos os membros no processo de tomada de decisões.
A lista eleita, afirmou, reflecte equilíbrio regional e inclui representantes de todas as ilhas, resultado de um processo construído em diálogo com os associados.
O mandato da nova direcção terá duração de três anos.
AV/ZS
Inforpress/Fim
Partilhar