Hipismo/Fogo: Morreu o cavalo Vulcão um dos destaques nas competições de hipismo em Cabo Verde

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Hipismo/Fogo: Morreu o cavalo Vulcão um dos destaques nas competições de hipismo em Cabo Verde
15/10/25 - 02:56 pm

São Filipe, 15 Out (Inforpress) – O cavalo Vulcão, de aproximadamente sete anos, pertencente ao proprietário Clóvis Teixeira, morreu hoje, confirmou à Inforpress um dos elementos da Cocheira Nené de Papinha.

A morte do cavalo Vulcão, que abalou a comunidade equestre da ilha e os admiradores, foi confirmada por Omar Teixeira, um dos responsáveis da cocheira.

Segundo o mesmo, nos últimos dias surgiu uma espécie de “abcesso” no pescoço do cavalo que lhe provocou febre, o que poderá ser a causa da morte.

Vulcão chegou à ilha do Fogo em meados de 2021, e rapidamente se destacou nas competições de hipismo com conquista três títulos (primeiro classificado) no intervalo de cerca de cinco anos

Entre suas vitórias mais notáveis estão o primeiro lugar nas festas de São Filipe 2023, município dos Mosteiros 2023, município da Praia 2025, terceiro lugar nas festas de São Filipe 2025, quarto lugar Mosteiros 2024, quinto lugar Gamboa 2023, entre outros prémios.

Classificou-se este ano para a final da corrida de 5 de Julho, mas o proprietário acabou por retirá-lo da corrida.

O cavalo Vulcão morreu quase um ano depois da morte da égua Passadinha, ocorrido a 22 de Outubro de 2024, que era um dos principais rivais de Vulcão.

No espaço de um ano a ilha do Fogo perdeu dois dos seus melhores cavalos que marcaram o cenário do hipismo na ilha do Fogo e em Cabo Verde e que serão lembrados pelos amantes do hipismo como verdadeiras lendas nas competições à semelhança de outros cavalos que brilharam nas provas de São Filipe desde 1975.

Há três anos, recorda-se, após a primeira fase da corrida de cavalos das festas de São Filipe 2022 (27 de Abril) quatro cavalos (Foguete, Vulcão, Brazão e América Dreams) que participaram da prova de hipismo morreram e apesar da Organização Nacional Antidopagem de Cabo Verde (ONAD-CV) ter realizado recolhas de amostras para testes até hoje não se conhece os resultados.

Desde então, eleva-se para seis o número de cavalos que morreram no intervalo de três anos, somando Passadinha em 2024 e agora o Vulcão.

JR/CP

Inforpress/Fim

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