Cidade da Praia, 06 Out (Inforpress) - A NOSi E.P.E. - Entidade Pública Empresarial garantiu hoje que tem mantido “total flexibilidade negocial” junto de cada câmara municipal do país na procura de soluções para evitar a disrupção dos serviços digitais.
Esta garantia foi exposta através de um comunicado enviado à Inforpress, reagindo assim às declarações da Associação dos Municípios de Cabo Verde (ANMCV) que diz estar “indignada com a suspensão dos serviços do Nosi aos municípios”.
Segundo a mesma fonte, com a excepção do Município dos Mosteiros, todos os restantes 21 estão com fornecimento regular dos serviços prestados pela NOSi, E.P.E.
“Com a excepção da Câmara Municipal dos Mosteiros, que não tem demonstrado abertura ao diálogo que permite uma solução negocial para o cumprimento do contrato e pagamento das facturas correntes, apesar de várias insistências da NOSi junto desta Câmara Municipal, apraz-nos comunicar e agradecer publicamente o engajamento, esforço e disponibilidade das restantes 21 câmaras municipais do país, no cumprimento do contrato assinado”, reiterou.
“Umas com mais dificuldades do que outras, mas todas têm demonstrado esforço e disponibilidade para diálogo negocial, sempre que houver constrangimentos financeiros na respectiva câmara, para juntos encontrarmos soluções e compromissos que permitam garantir a continuidade dos serviços de Governação Digital Local”, referiu o documento.
Assinalou que em 2022 a NOSi inaugurou um novo paradigma nas relações de parceria com as câmaras municipais do país, assente em acordos de prestação de serviços de Governação Digital Local.
“Facto que trouxe um ímpeto profícuo de colaboração e confiança entre a NOSi, E.P.E. e as câmaras municipais, clarificando os termos de parceria que vigoravam desde 2016, e criando condições para acelerar o processo de transição digital nos municípios e recuperação de dívidas acumuladas, sendo estas últimas a serem pagas em prestações mensais, juntamente com as faturas correntes”, realçou.
A NOSi reiterou ainda que mesmo perante uma taxa de “pagamento baixíssima”, tem mantido “total flexibilidade negocial” junto de cada câmara municipal na procura de soluções para evitar disrupção dos serviços digitais, pese embora, continuar a arcar com “enormes encargos” junto de fornecedores estratégicos, nomeadamente de “serviços críticos” como electricidade, telecomunicações, serviços de cibersegurança, entre outros, para poder garantir continuidade dos serviços aos municípios.
SC/JMV
Inforpress/Fim
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