Nova Sintra, 03 Out (Inforpress)- A representante residente adjunta do Escritório Conjunto das Nações Unidas em Cabo Verde visitou hoje o hospital da Brava com o odjectivo de conhecer a realidade da instituição e juntamente com as autoridades locais pensar em “soluções benéficas”.
Em declarações à Inforpress, no final da visita efectuada à Delegacia de Saúde, Anna Chyzhkova salientou que está no país há apenas sete meses e, por isso, está a realizar visitas para conhecer a realidade de cada ilha.
A diplomata fez um balanço positivo da visita e considerou que a equipa do hospital é “muito forte, motivada”, referindo-se aos dois médicos cubanos ali colocados e aos demais profissionais de saúde.
“Eu acho que estão em condições difíceis a trabalhar, mas estão a criar um máximo impacto para os seus pacientes, são muito corajosos, também fui testemunhar para ver se os apoios atribuídos estão a dar alguns resultados”, disse.
Diz que ficou feliz com sala existente para adolescentes, considerando a adolescência uma fase “muito delicada”, em que os jovens têm de aprender tudo sobre a sua saúde reprodutiva sexual.
A representante assegurou ainda que nesta sua visita está a recolher as ideias das oportunidades com as quais pretende trabalhar juntamente com a Delegacia de Saúde, esperando que surjam futuras parcerias.
“Queremos que os jovens permaneçam na Brava e tenham emprego, acesso à saúde e estar juntos das suas famílias, portanto, neste momento, temos o compromisso de continuar a pensar juntos nas oportunidades e soluções”, sublinhou.
Por sua vez, o delegado de Saúde da Brava, Júlio Barros, mostrou-se muito grato pela visita da representante que conheceu a estrutura e toda a sua funcionalidade.
Conforme disse, estão a trabalhar para analisar possíveis parcerias em termos de suplementos para crianças e materiais para os serviços de saúde reprodutiva.
“A falta dos recursos humanos em todo o país é considerada o calcanhar de Aquiles e nós estamos aqui com a representante que está a ver a nossa situação, mas também que reconheceu o nosso ganho. Agora é manter em contacto com a UNICEF e seguir em parceria, buscando financiamento para melhorar a área da saúde na Brava”, concluiu.
DM/JMV
Inforpress/ Fim
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