São Vicente/Chuvas: Augusto Neves garantiu que “no devido momento” será feito realojamento das pessoas em casas do Estado

Mindelo, 21 Ago (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal de São Vicente,Augusto Neves, assegurou hoje, no Mindelo, que as pessoas desalojadas por causa das chuvas vão no "devido momento” ser realojadas em casas da edilidade ou do Governo.

“Graças a Deus, não temos problema de habitação em São Vicente. As pessoas serão realojadas”, garantiu a mesma fonte, em resposta aos jornalistas sobre a questão de desocupação das escolas, utilizadas como centros de acolhimento, agora que se aproxima a abertura do ano lectivo. 

Para comprovar, Augusto Neves enumerou que só a câmara municipal tem mais de 100 habitações em construção, assim como o Governo que tem mais de 300 habitações, algumas terminadas e outras em construção na ilha.

“As pessoas irão ser reconduzidas com toda a tranquilidade e com toda a normalidade”, completou.

Quanto ao prazo para a acção ser concretizada, o autarca negou avançar um em concreto e adiantou que o trabalho vai ser feito “no momento devido”.

Confirmou que as pessoas estão todas cadastradas no Cadastro Social Único e acompanhadas pelas equipas do Serviço Social.

Relativamente às vendedeiras que estão a vender nas ruas devido à destruição da Praça Estrela e do Mercado de Verdura, Augusto Neves afirmou que continuam os trabalhos de limpeza e de recuperação dos dois espaços.

“Nós estamos trabalhando na limpeza, ninguém estava à espera da chuva, a chuva é uma obra divina e graças a Deus nós temos que agradecer a chuva, veio forte, ultrapassou as nossas capacidades”, considerou a mesma fonte, que frisou também o apoio dado pelas diversas instituições numa “solidariedade enorme”.

Contudo, destacou o autarca, “não é possível” fazer tudo em apenas uma semana após as chuvas que abalaram São Vicente no dia 11 de Agosto. 

 “Agora que há uma semana querem tudo resolvido, nem no outro mundo, nem no outro paraíso”, exclamou Augusto Neves, para quem isso só poderia acontecer com um “milagre”.

LN/JMV