Cidade da Praia, 19 Ago (Inforpress) – A presidente da Federação de Andebol, Ângela Almeida, afirmou hoje que o andebol feminino enfrenta muitos desafios, desde dificuldades financeiras a logísticas, devido a condição arquipelágica do país, passando pela fraca adesão do público aos jogos.
Em declarações à Inforpress, à margem da abertura do campeonato nacional de andebol feminino, que decorreu de hoje, 19, a 24 de Agosto, na cidade da Praia, Ângela Almeida destacou que organizar competições nacionais exige muito esforço por causa dos transportes, dificuldades próprias de um país arquipelágico.
“Em Cabo Verde tudo é um desafio, seja pelo transporte aéreo e marítimo, seja pela limitação de recursos. Mas nós, como povo resiliente, conseguimos nos adaptar e superar sempre as dificuldades”, afirmou.
A dirigente apontou ainda a fraca adesão do público como um dos principais desafios da federação, destacando a necessidade de melhorar a comunicação, ir ter com os atletas, com os pais e com as comunidades, pois, segundo ela, “só assim teremos mais atletas e mais telespetadores”.
Apesar das dificuldades, frisou que a modalidade tem registado apoios crescentes do Governo, de empresas e até mesmo de atletas residentes no estertor que contribuem em termos morais e financeiros.
Conforme avançou, a nova equipa da federação pretende apostar na inclusão social, valorização da imagem dos atletas e aumento da participação feminina no andebol nacional.
O campeonato conta com sete equipas, em representação das ilhas de São Vicente, Santo Antão, Sal, Fogo, Santiago norte e Sul, e decorre no pavilhão Vavá Duarte na cidade da Praia.
DV/SR/JMV
Inforpress/fim
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