Cidade da Praia, 24 Jul (Inforpress) - Os dados sobre as condições de vida dos agregados familiares apontam que 6,7% da população, a partir dos 04 anos, nunca frequentou um estabelecimento de ensino e dos que foram à escola a maioria reside no meio urbano.
Um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) referente ao ano de 2024, que acolheu o depoimento de 9.918 agregados familiares dos 22 concelhos, demonstra que dos indivíduos que frequentaram a escola 39,0% estiveram no nível básico escolar e apenas 8,9% frequentaram ou estavam no ensino superior.
Os dados apontam que houve “uma grande disparidade” entre a população residente no meio urbano, representado pelos 10,6%, contra 3,6% no meio rural, sendo 7,5% homens e 10,4% das mulheres a frequentarem o ensino superior.
Em 2024, a taxa de alfabetização, ou seja, a percentagem de pessoas de 15 anos ou mais que sabiam ler e escrever foi de 88,5%, um número maior no meio urbano, de 90,1%, do no meio rural de 83,5%.
A estatística observou ainda que o número médio de anos de estudo da população de 06 anos de ou mais foi de 8,0 anos, em Cabo Verde.
Por sexo, os resultados apontaram para 8,1 anos de estudo entre as mulheres e de 7,8 entre os homens, ressaltando que entre a população de 15-24 anos de idade, o número médio de anos de estudo foi de 9,5 anos para os homens e 10,5 para as mulheres.
Em número de pessoas nas ilhas, o INE avançou que entre 2023 e 2024 houve um aumento de 198 agregados familiares, passando de 155.534, em 2023, para 155.732, em 2024.
O número médio de pessoas por agregado familiar diminuiu de 3,4 para 3,3 pessoas por agregado familiar.
A ilha de Santiago, indicou, albergou mais da metade da população residente em Cabo Verde, 55,7%, sendo que só o concelho da Praia albergava cerca de 30,1% da população total do país.
Por outro lado, a ilha com menor percentagem em termos de peso populacional foi a Brava, com apenas 1,1 % da população total do país.
Os agregados familiares cabo-verdianos habitavam, na sua grande maioria, em alojamentos familiares clássicos, 99,1%, principalmente em moradias independentes, no total de 72,1%.
Nos apartamentos viviam 27,0% dos agregados familiares, e somente 0,9% viviam em alojamentos familiares não clássicos, tais como barracas, alojamentos móveis e improvisados em edifícios não destinados à habitação.
LT/AA
Inforpress/Fim
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