Cidade da Praia, 12 Nov (Inforpress) – O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas prometeu hoje, durante uma audição parlamentar, realizada no âmbito da apresentação na especialidade da proposta do Orçamento do Estado 2025, execução o máximo possível do valor destinado ao seu ministério.
Orçado em cerca de 813 milhões de escudos, com um acréscimo no valor de cerca de 300 mil contos comparativamente ao orçamento anterior, segundo Augusto Veiga este é um orçamento realista que vai permitir realizar muitos projectos em 2025.
“Mas é claro que não estamos satisfeitos na totalidade. Sabemos que temos lacunas e por isso é que estamos activamente à procura de parceiros externos ao ministério, tanto a nível das empresas nacionais, câmaras municipais, ONG, como a nível de parceiros externos, como o Banco Mundial e a Unesco”, afirmou.
Questionado sobre as garantias de execução orçamental de projectos apresentados, assegurou execução “extremamente alta” do orçamento destinado ao Ministério da Cultura, que, conforme afiançou, se encontra “muito bem organizado”, com bons técnicos e com uma cultura de trabalho muito grande.
“Então nós vamos dar continuidade e a resposta será trabalho”, reforçou, reconhecendo, entretanto que nunca é possível executar a 100%, mas que com trabalho e muito dentro do tempo que lhes resta, menos de um ano e meio, executar ao máximo aquilo que o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas tem orçamentado.
A nível de prioridades para 2025 avançou um projecto no âmbito do turismo resiliente, que tem a ver com a requalificação da Cidade Velha, negociado com o Banco Mundial e que vai abranger cerca de 235 mil contos.
“É um projecto que será mesmo muito impactante a nível da Cidade Velha e engloba exactamente um dos pontos principais deste orçamento, que também é a associação do turismo e cultura”, explicou.
O ministro destacou ainda vários outros projectos que irão merecer atenção tanto a nível da Biblioteca Nacional como do Arquivo Histórico, mas também a nível de investimento no Instituto do Património Cultural (IPC) que vai abarcar a requalificação de vários museus em Cabo Verde, assim como infraestruturas culturais, como é o caso do Palácio da Cultura Ildo Lobo.
ET/JMV
Inforpress/Fim
Partilhar