Parlamento: UCID defende alinhamento do País aos mais altos padrões internacionais

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Parlamento: UCID defende alinhamento do País aos mais altos padrões internacionais
11/07/25 - 06:28 pm

Cidade da Praia, 11 Jul (Inforpress) - A União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID- oposição) defendeu hoje que Cabo Verde deve tirar melhor e maior proveito do sector económico, alinhando-se aos mais altos padrões internacionais, servindo de alavanca para o desenvolvimento desta actividade no arquipélago.

O deputado António Monteiro, da UCID, falava em plenária durante a discussão na generalidade da proposta que procede à terceira alteração ao código do Mercado de Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Legislativo n.º 1/2012, de 27 de janeiro na Assembleia Nacional.

Para o partido, as questões apresentadas pelo diploma referente ao reforço da auditoria geral do mercado de valores mobiliários, a possibilidade de ter a regulação dos "criptoativos", pode constituir um passo interessante se Cabo Verde souber “regular” à semelhança das ilhas Maurícias, com a possibilidade ainda de proteger o investidor e garantir melhor transparência.

De acordo com António Monteiro, a UCID “vê com bons olhos” o diploma, mas entende que se deve aproveitar as oportunidades do mercado internacional e a possibilidade de tirar ainda maior proveito da tecnologia de registo digital "blockchain".

Na sequência, solicitou ao Governo que “abra a possibilidade para que não haja nomeação da forma como tem sido recorrente no País”.

Nós temos cabo-verdianos que aparentam ter grandes capacidades e precisam ter as oportunidades que qualquer cidadão nascido neste país ou em outro país, mas sendo cabo-verdiano, possa ter”, explicou.

Disse que as alterações do código podem ter “raiz na lei portuguesa”, e que a lei portuguesa é clara “que há concurso”, dando assim ao Governo a possibilidade de fazer a sua escolha seleccionando três elementos com melhores notas, e fundamentar, no final, esta escolha.

“Temos que desamarrar este nó, que infelizmente está a ser um nó de maldição para os cabo-verdianos que querem ter oportunidade como os outros”, atestou, sublinhando que se está a proteger alguns em detrimento de outros.

LT/ZS

Inforpress/Fim

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