Brava/ Caso Adianela Fonseca: Familiares não vão autorizar a autópsia até pronunciamento das autoridades judiciais

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Brava/ Caso Adianela Fonseca: Familiares não vão autorizar a autópsia até pronunciamento das autoridades judiciais
29/06/25 - 01:32 pm

Nova Sintra, 29 Jun(Inforpress)- Os familiares da jovem Adianela Fonseca, natural da Brava, falecida em Santo Antão, mostraram-se hoje “preocupados e indignados”.

Em causa está o tratamento que tem sido dado ao processo da autópsia da malograda e a família diz “não autorizar” a realização da mesma até que haja um pronunciamento oficial das autoridades judiciais.

Fonte familiar adiantou à Inforpress que tiveram conhecimento de que a autópsia poderá ser realizada hoje, mas observou que não foram comunicados o local exacto e a hora.

No entanto, a mesma fonte aponta, inclusive, a possibilidade de a autópsia ser realizada nas instalações de uma agência funerária local, o que consideram inaceitável, dada a gravidade do caso.

“Considerando a relação do seu antigo companheiro com o sistema de saúde, sendo ele o atual delegado de Saúde do concelho do Porto Novo, a família solicitou formalmente, na passada quarta-feira, ao Ministério Público que a autópsia fosse realizada fora da ilha, por uma entidade independente, garantindo total transparência e imparcialidade no caso”, informou a mesma fonte.

 

Entretanto, perante o silêncio e ausência de garantias formais por parte das autoridades, os familiares comunicam que não autorizam a realização da autópsia até que haja um pronunciamento oficial do Ministério Publico e sejam garantidas as condições necessárias de transparência e imparcialidade.

Caso isso não venha acontecer, os familiares ameaçam,  “como forma de protesto pacífico e legítimo bloquear a entrada da agência funerária até que seja dada uma resposta clara e oficial”.

“Exigimos respeito pela dor da família, justiça para Nela, e um processo que assegure a verdade de forma íntegra e transparente”, concluiu.

A jovem de 39 anos que residia, actualmente, em Abufadouro, foi encontrada inanimada pelo próprio delegado, em sua casa no passado domingo, 22, do corrente mês e foi transportada para o hospital local onde viria a falecer, mas, até ao momento, são desconhecidas as causas da morte. 

A mulher deixou dois filhos menores, fruto do relacionamento com o médico, e um maior de um outro relacionamento.

DM/JMV

Inforpress/Fim

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