Cidade da Praia, 22 Mai (Inforpress) – O presidente do Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil (SNPAC) afirmou hoje que a classe vai partir para uma greve indeterminada com início no mês de Junho, caso as reivindicações não sejam atendidas.
Edmilson Aguiar fez esta revelação à imprensa, hoje, no prosseguimento de uma greve de cinco dias de 29 pilotos da Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV).
Segundo o sindicalista, as exigências da classe continuam relacionadas com questões ligadas à carreira, programa de segurança, protecção da saúde e de higiene no trabalho, cancelamento das consultas médicas e redução do prémio de seguro, redução dos subsídios, deficiência nos procedimentos de segurança e redução do serviço de restauração prestado aos tripulantes.
Edmilson Aguiar lamentou que estas situações continuem a acontecer, principalmente, referiu, quando se fala de uma classe importante para o país.
“Apelamos ao dono da empresa [Estado] para se sentar com a classe e discuta verdadeiramente estas questões, porque de promessas não vamos aceitar mais. Estas preocupações devem ser resolvidas de forma séria, até porque é uma profissão que não dá margem de clima de stress, e não é recomendado”, disse Edmilson Aguiar, chamando atenção para a segurança operacional.
O presidente do SNPAC declarou ainda que “grande parte das reivindicações ainda não foram atendidas”, pelo que a greve é uma forma de luta, que visa a salvaguarda dos direitos da classe.
Na sequência anunciou que vão partir para uma greve no mês de Junho por tempo indeterminado.
Enquanto isto, o presidente da administração da TACV, Pedro Barros, disse que enviou uma nota aos pilotos apenas para a indagar se vão aderir a greve.
Confirmou que as reivindicações dos pilotos “são legítimas num estado de direito democrático”, mas que a “eventual divergência” com o sindicato está nos prazos e na forma de implementação das medidas.
OS/AA
Inforpress/Fim
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