Primeiro-ministro destaca importância da festa de São Filipe como tradição viva e motor económico no Fogo

São Filipe, 01 Mai (Inforpress) – O primeiro-ministro participou hoje de manhã na missa e procissão da festa de São Filipe, e destacou a relevância cultural, religiosa e económica do evento, que une comunidades locais e emigradas, preservando uma tradição profundamente enraizada no Fogo.

"Trata-se de uma festa que já é uma referência aqui em São Filipe, no Fogo, em Cabo Verde, nas nossas comunidades imigradas, uma referência de uma festividade que tem valores muito fortes, e, ao mesmo tempo, é uma celebração religiosa, com a parte popular, com a economia também a circular”, precisou Ulisses Correia e Silva.

O chefe do Governo, que falava aos jornalistas, momentos antes de participar no almoço de cavaleiros, na Casa das Bandeiras, no âmbito das festividades em honra de São Filipe, sublinhou que esta festa já se consolidou como uma referência no concelho de São Filipe, no país e nas comunidades emigradas, nomeadamente nos Estados Unidos.

Segundo disse, trata-se de uma festividade que alia valores religiosos a uma forte componente popular, contribuindo também para a dinamização da economia local.

“Estas festas deixam sempre rendimento na economia local e uma valência muito importante, tendo em conta que nestas alturas vem muita gente de várias partes de Cabo Verde, mas da nossa diáspora, particularmente dos Estados Unidos da América, fazer este convívio que torna muito vibrante São Felipe nesta altura”, afirmou.

Para Ulisses Correia e Silva, a festa de São Filipe é uma tradição bem preservada, que tem sabido manter os seus traços originais, embora com algumas adaptações ao longo do tempo.

Referiu que a sua continuidade é essencial para garantir a valorização e a identidade cultural do município.

O chefe do executivo assegurou ainda que o Governo tem participado activamente na realização do evento, através de colaboração institucional e apoio financeiro.

“Nos participamos sempre, colaboramos e damos a contribuição financeira e vamos continuar”, garantiu.

O primeiro-ministro avançou que a festa conta com o envolvimento de vários intervenientes, desde os juízes da festa, às comunidades, câmara municipal e o Governo para que a tradição se mantenha viva e possa continuar.

AV/CP

Inforpress/Fim