PAICV acusa Governo de “engavetar” relatório do concurso para asfaltagem da estrada Calheta-Tarrafal

Cidade da Praia, 16 Abr (Inforpress) – A deputada do PAICV Eveline Ramos acusou hoje o Governo de “engavetar o relatório do concurso” para a asfaltagem da estrada que liga Calheta a Tarrafal e de se “remeter ao silêncio”

“Hoje, passados quase três meses após o término do concurso, é com estranheza que tomamos conhecimento de que o governo engavetou o relatório do concurso e remeteu-se ao silêncio”, apontou a deputada.

Eveline Ramos acusou ainda o Governo de “não cumprir a promessa com Santiago Norte, feita em 2016,” de asfaltar o referido troço rodoviário, acrescentando que população precisa saber por que razão o Governo “engavetou o relatório do concurso”.

Em conferência de imprensa, na cidade da Praia, a parlamentar eleita nas listas do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) por Santiago Norte disse que no início de Janeiro o Governo, através da Estradas de Cabo Verde, lançou um concurso público nacional para a concepção e execução da empreitada para a melhoria e asfaltagem da estrada que liga as duas cidades, que terminou no dia 24 do mesmo mês.

“Muito recentemente, tomamos conhecimento da notícia alertando que houve um problema com a empresa que ganhou o concurso, por não estar em condições de participar no concurso e a consequente desqualificação da empresa ganhadora”, indicou Eveline Ramos.

Para a deputada, num “cenário normal” dever-se-ia avançar com a segunda empresa classificada no concurso e dar a Santiago Norte uma estrada que é “tão aguardada” pela população.

A deputada quer saber se o Governo vai concretizar a asfaltagem da referida estrada ainda na presente legislatura.

“O PAICV exorta o Governo a cumprir com as promessas para com a região Santiago Norte e assim tirar a região do abandono que foi votado desde 2016, por este governo do MpD [Movimento para a Democracia]”, apelou Eveline Ramos.

A conclusão do citado troço de 28 quilómetros visa fechar o anel rodoviário da ilha de Santiago “iniciado pelo governo do PAICV”.

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