Cidade da Praia, 16 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal de São Filipe, Nuias Silva, defendeu hoje a necessidade de criar condições de proteger as pessoas relativamente àquilo que é a dignidade humana e aos valores.
Estas declarações foram feitas durante o lançamento da segunda fase do programa conjunto “Promover a sensibilização e a defesa da abordagem da segurança humana como estratégia para ultrapassar a actual crise nos municípios da Praia, São Filipe e São Vicente” entre o Governo e as Nações Unidas.
O Programa, lançado na cidade da Praia, visa reforçar a sensibilização e a advocacia sobre a segurança humana com foco nas pessoas.
Enquanto autarca de um dos municípios beneficiados, o presidente da Câmara Municipal de São Filipe enalteceu o apoio, afirmando que é com imensa satisfação que acolhem este projecto.
A seu ver, é preciso criar condições de proteger as pessoas naquilo que é a dignidade humana e aos valores, tendo manifestado a disponibilização da autarquia de São Filipe em colaborar com as entidades envolvidas na identificação das comunidades a serem abrangidas.
“Porque nós temos ameaças consideráveis àquilo que é a dignidade humana, nós temos riscos ligados à protecção civil bastante fortes, que colocam comunidades em situações de vulnerabilidade, de ameaças e de perigos constantes”, frisou.
Na ocasião, Nuias Silva mostrou-se igualmente preocupado com outras ameaças que se colocam ao município, apontando como exemplo, às restrições à imigração, que segundo frisou, coloca o país, particularmente os indivíduos na ilha do Fogo e da Brava, com forte comunidade nos Estados Unidos, no corredor da deportação.
“Se não tivermos estratégias adequadas, acabam por atingir a cidade da Praia e a ilha do Fogo de uma forma inesperada”, alertou.
Ou seja, são ameaças que na sua perspectiva devem ser identificadas e tratadas para, em acontecendo, o país ter as condições de garantir a acomodação dessas pessoas com dignidade.
O edil sanfilipense apontou também a questão da saúde e da educação como factores fundamentais para a comunidade, e prometeu, neste sentido, aproveitar essa sensibilização e advocacia à volta deste conceito para unir esforços internos e criar um comité municipal para abordar a questão da segurança.
ET/CP
Inforpress/Fim
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