São Vicente: Representante do Ministério da Cultura considera que “trabalhos nos estaleiros de Carnaval estão em bom ritmo”

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São Vicente: Representante do Ministério da Cultura considera que “trabalhos nos estaleiros de Carnaval estão em bom ritmo”
21/02/25 - 10:02 pm

Mindelo, 21 Fev (Inforpress) - O director do Centro Nacional de Arte Artesanato e Design (CNAD), que visitou hoje os estaleiros dos grupos de Carnaval, em São Vicente, em representação ao ministro da Cultura, considerou que os trabalhos estão em bom ritmo.

Segundo Artur Marçal, que se fez acompanhar do director do Centro Cultural do Mindelo, dá para ver que globalmente os trabalhos estão a andar bem, apesar de haver grupos que estão mais avançados do que outros.

O responsável disse acreditar, por isso, que que “todas as agremiações terão os andores e respectivas alegorias prontas no dia do Carnaval para abrilhantar” a festa.

“Há um grande envolvimento de todos os grupos, já estão naquela fase de reforçar o pessoal nos estaleiros, como sabemos que o Carnaval do Mindelo envolve praticamente toda a população e é esse envolvimento que acaba por dar essa característica única ao Carnaval de São Vicente”, afirmou a mesma fonte, reconhecendo que ainda há questões a ser revistas e trabalhadas no futuro, das quais o financiamento, os estaleiros e os materiais para confecção das alegorias e trajes.

“Basicamente todos os grupos falam de três questões: a questão dos estaleiros. Nesses dias estamos a ver que essa ventania que está a fazer em São Vicente é prejudicial, tendo em conta o trabalho que se faz e nas condições que se faz”, adiantou Artur Marçal, lembrando que o problema já é do conhecimento do Ministério da Cultura que está engajado em ajudar na sua resolução junto com a câmara municipal que tem de disponibilizar terrenos para a construção dos estaleiros com outras condições.

Em relação ao financiamento, o director do CNAD referiu que “é uma questão estrutural do Carnaval de São Vicente e de Cabo Verde” e lembrou também que o ministro da Cultura se disponibilizou em continuar a ver junto do Ministério das Finanças as formas de disponibilizar as verbas em Outubro ou Novembro e para não esperar todos os anos para o mês de Janeiro.

Sobre o material Artur Marçal considerou que está ligada à questão do orçamento, mas disse que “as próprias empresas, que já sabem quais os materiais que os grupo de Carnaval consomem, podem perfeitamente fazer um investimento que cobre essas necessidades para que todos os anos os grupos não estejam nessa situação da reclamação relativamente aos materiais”.

Para o Carnaval deste ano o Governo, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, aumentou o apoio financeiro de 10 para 15 milhões de escudos.

Para São Vicente, o Governo disponibilizou, através da Liga dos Grupos Oficiais do Carnaval de São Vicente (Ligoc-SV), 7.200 contos, sendo que a primeira tranche, que equivale a 50 por cento (%) desse valor, já foi entregue, cabendo a cada grupo 600 contos.

CD/JMV

Inforpress/Fim

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