Cidade da Praia, 15 Fev (Inforpress) – O novo ministro da Saúde enalteceu hoje a importância de apostar e trabalhar fortemente na melhoria progressiva do acesso equitativo a cuidados de saúde adequados e respeitosos, durante as diferentes fases da vida sexual e reprodutiva da mulher.
Jorge Figueiredo transmitiu este desafio, por ocasião do encerramento do primeiro Congresso da União das Sociedades de Obstetrícia e Ginecologia dos Países de Língua Portuguesa (USOG-PLP) na promoção da saúde da mulher, que vem decorrendo desde quinta-feira, 13, na cidade da Praia.
O governante sublinhou a necessidade de se apostar numa abordagem de cuidados integrados, de proximidade e centrada na pessoa, de modo a aproveitar cada oportunidade no atendimento do planeamento pré-familiar, no pré-natal, no parto e no pós-parto, para detectar, prevenir, compensar e tratar as patologias mais frequentes e as suas implicações.
Daí, ressaltou “o investimento na qualificação diferenciada dos técnicos nas áreas chaves, como ginecologia e obstetrícia, para médicos e enfermeiros, na aquisição de equipamentos materiais e essenciais e inovar intervenções e boas-práticas que contribuam para a redução acelerada da mortalidade e da morbilidade interna, neonatal infantil” para que o país possa atingir os ODS’2023.
Jorge Figueiredo referiu, por outro lado, que ao longo do ano, os sucessivos governos têm vindo a envidar esforços materializados em grandes investimentos, com o apoio incomensurável dos seus parceiros nacionais e internacionais e abdicação profissional, fomentando mudanças transformadoras para assegurar a cobertura e o acesso universal da população aos cuidados de saúde.
“Cabo Verde, com a sua peculiaridade insular e desafiador tem vindo a registar progressos consideráveis na saúde, por força das intervenções no sector e envolvimento dos seus colaboradores e parceiros, na perspectiva de descentralização e desconcentração, conduzindo para os indicadores que temos hoje”, realçou.
Nesta linha, exemplificou a redução da taxa de fecundidade de 7/1000 dos anos 70/80 para 2.3 filhos por mulheres em 2021, o aumento da cobertura vacinal que hoje alcança “níveis superiores a 95% (por cento) com taxa de crianças completamente vacina de 97%, bem como a melhoria de partos assistidos por profissionais qualificados que actualmente atinge os 98.4%.
SR/CP
Inforpress/Fim
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