Cidade da Praia, 11 Fev (Inforpress) - O director Nacional das Aldeias Infantis SOS, Ricardo Andrade, convidou hoje o primeiro-Ministro para presidir à abertura do lançamento oficial do projecto “Djunta Mon”, visando a prevenção do abuso sexual de menores e apoio às vítimas.
O convite foi lançado durante um encontro com Ulisses Correia e Silva, que aconteceu esta tarde, no Palácio do Governo, para apresentação e socialização deste projecto denominado “Djunta Mon na prevenção ao abuso sexual de menores e apoio as vítimas”.
Durante o encontro, Ricardo Andrade disse que apresentou este projecto ao Executivo e aproveitou também a oportunidade para convidar o chefe do Governo para participar no seu lançamento, que acontece no dia 24 de Fevereiro, na cidade da Praia.
Este projecto, segundo explicou, visa reforçar o sistema nacional de proteção infantil, com foco na prevenção do abuso sexual de crianças e adolescentes e fornecer apoio integral às vítimas com todos os actores que trabalham nesta temática, considerando que é um problema a nível nacional.
Visa ainda sensibilizar e capacitar a sociedade e reforçar a capacidade de resposta institucional.
A implementação deste projecto piloto conta com a parceria do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), ICIEG, ACRIDES, VERDEFAM e Associação cabo-verdiana de mulheres juristas (AMJ), entre outros parceiros estratégicos, conforme a mesma fonte.
“Cada um dos parceiros tem diversas actividades para fazer dentro do seu corpo de competências. Por exemplo, o ICCA vai estar a trabalhar a questão da promoção dos direitos da criança, a Associação de Mulheres Juristas vai dar assessoria jurídica às vítimas no país”, explicou.
O responsável da Aldeias Infantis SOS contou ainda que esta iniciativa, nesta primeira fase, abrange apenas as ilhas de Santiago (Praia e Santa Catarina) e do Fogo, particularmente, a cidade de São Filipe.
Ricardo Andrade explicou ainda que a escolha destes três municípios é devido ao grande número de indícios de abuso sexual e também que é nesses locais que as aldeias infantis SOS vão estar a liderar o processo e que têm programas de reforço familiar.
Este projecto conta com financiamento da União Europeia, no valor de 370.000 mil euros.
DG/JMV
Inforpress/Fim
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