INSP aponta para diminuição da taxa de incidência de casos de dengue no país

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INSP aponta para diminuição da taxa de incidência de casos de dengue no país
28/01/25 - 06:57 pm

Cidade da Praia, 28 Jan (Inforpress)- A situação epidemiológica da dengue em Cabo Verde aponta para o declínio, mantendo-se a taxa de incidência nacional na classificação “baixa”, sendo 2,0 casos por 10 mil habitantes, conforme o Boletim epidemiológico da dengue.

Segundo o boletim epidemiológico da dengue, do Instituto Nacional da Saúde Pública, as ilhas de Sotavento são as que apresentam maior frequência de casos, enquanto em Barlavento, São Vicente é a ilha mais afectada pela epidemia, com 921 casos suspeitos acumulados e 912 casos confirmados acumulados.

Conforme a mesma fonte, São Filipe registou a maior taxa de incidência, 17,2 casos por 10 mil habitantes, notando-se também um aumento da taxa de incidência de 13,9 casos por mil habitantes no concelho do Paul.

Ainda, segundo o periódico informativo de 6 a 12 de Janeiro, a faixa etária mais afectada pelos casos de dengue em Cabo Verde foi a de 10 a 14 anos, com 12,2% dos casos, predominantemente no sexo feminino, com 53,1% dos casos registados, não tendo-se verificado óbitos por dengue na semana em análise.

O documento refere ainda que em comparação à semana anterior, houve uma diminuição da frequência de casos suspeitos (13,5%, de 200 para 173) e de casos confirmados (26,7%, de 135 para 99), observando-se assim uma “tendência descendente” das curvas de casos suspeitos e confirmados.

No país circulam os serotipos DENV-1 e DENV-3, sendo o serotipo DENV-1, actualmente, o de circulação predominante.

“O papel da população é fundamental na prevenção e controle da dengue através de medidas de combate ao mosquito vetor. A melhor forma de prevenir a dengue é o combate aos mosquitos. Sem mosquito, não há doença”, advertiu a mesma fonte, acautelando as medidas de prevenção que estão ao alcance de todos.

Febre, dores de cabeça, dores no corpo, “ka pôdi”, dores atrás dos olhos, erupção cutânea, diarreia e vómitos, são os sintomas mais frequentes da dengue, devendo a pessoa procurar o atendimento médico para avaliação e orientações específicas.

Alerta-se, por outro lado, que a presença de fortes dores abdominais, vómitos, sangramento (nasal, gengival e/ou rectal) principalmente após um quadro de febre alta é sinal de dengue grave, pelo que dever-se-á procurar de imediato os serviços de saúde.

Doentes crónicos, idosos, mulheres grávidas, pessoas com história de cirurgia ou traumatismo craniano recente, fazem parte do grupo de risco de complicações por infecção deste vírus.

O primeiro caso de dengue foi notificado a 06 de Novembro de 2023, na ilha de Santiago.

SC/JMV

Inforpress/Fim

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