Mindelo, 04 Jan (Inforpress) – Os mindelenses contactados hoje pela Inforpress, no Mindelo, mostraram estar divididos entre o optimismo de um ano de maiores realizações e as perspectivas de maiores dificuldades económicas e sociais em 2025.
Marcelina Bandeira é uma daquelas que se revela menos céptica quanto à possibilidade de melhorias.
“Se não houver mudanças vai continuar tudo na mesma, difícil”, sustentou a mesma fonte, que apontou como os maiores factores para as dificuldades a falta de emprego e o aumento de preços nos diversos produtos.
A enfermeira reformada referiu-se, por exemplo, a mudanças de preços em medicamentos e também num pacote de café, que, como asseverou, registaram aumentos em apenas alguns dias de diferença.
“Portanto, a perspectiva não é muito boa”, lançou.
Adilson Santos, por seu lado, reclamou de “atendimentos precários”, tanto na Câmara Municipal de São Vicente, como no Hospital Baptista de Sousa (HBS).
“Vamos ter que mudar muita coisa, porque as instituições não estão a funcionar como deveriam ser. Se não temos dinheiro, não temos direito a um bom atendimento”, questionou.
Pior ainda, assegurou, é o aumento dos bens quando o salário continua na mesma.
Mais emprego e mais rendimento também são os desejos de Silene Andrade que exortou as autoridades, como o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, a ponderarem as prioridades.
“Por exemplo, o dinheiro que foi investido nos quatro dias de festa na Rua de Lisboa poderia ser aplicado para ajudar as pessoas com menos condições”, sublinhou.
Já Carlos Alberto disse não ter certeza de nada, mas guarda a esperança de ser um ano bom, em que mesmo sem emprego fixo, continue a ter o rendimento de cada dia, trabalhando em qualquer coisa que aparecer.
“Em São Vicente tudo é possível, mas a esperança é a última a morrer e vou continuar sempre optimista”, asseverou.
Optimismo é igualmentea palavra de ordem para Júlio Bruno, que assegurou ter sentido “boas vibrações” logo nesta entrada de 2025.
Os “bons agouros”, conforme a mesma fonte, foram vistos nos quatro dias de festa de passagem de ano, na Rua de Lisboa, que decorreram sem incidentes dignos de registo.
“Isso é que é bom, porque os conflitos é que estragam tudo. Por isso acredito que vai ser um bom ano, porque entrou da melhor maneira”, afiançou.
LN/JMV
Inforpress/Fim
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