Porto Novo, 16 Dez (Inforpress) – Os promotores de eventos no município do Porto Novo, em Santo Antão, querem que a edilidade porto-novense coloque à disposição da classe o Recinto 5 de Julho para a promoção de actividades nesta quadra festiva.
O Recinto 5 de Julho está em vias de ser demolido, já que a Câmara Municipal do Porto Novo decidiu construir o polidesportivo coberto neste sítio, cujo lançamento da obra aconteceu em Setembro, em acto presidido pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
A decisão da autarquia de demolir o recinto 5 de Julho, construído ainda na era colonial, um dos poucos espaços para receber eventos desportivos e culturais na cidade do Porto Novo, desagradou os agentes culturais e desportivos, que aconselharam a escolha de um outro local para a edição do polidesportivo coberto.
O Recinto 5 de Julho ainda não foi demolido e os promotores de eventos já pediram que esse espaço seja utilizado para actividades nesta quadra festiva, segundo o promotor de eventos, Teodoro Graça, que disse estar à espera de uma recção da autarquia sobre esta questão.
“Estou a falar de uma licença para a utilização do espaço do recinto cultural e desportivo 5 Julho no dia 25 de Dezembro. É certo que tem uma placa indicativa para a construção do polidesportivo coberto, mas se não há obras deve haver eventos culturais e desportivos neste espaço”, avançou este promotor de eventos.
Nelson Bartolomeu, outro promotor de eventos, partilha a preocupação do seu colega e disse que o Recinto 5 de Julho é o único espaço que existe na cidade do Porto Novo para receber as actividades, exortando “quem de direito que reveja esta situação”.
Disse que a sua empresa precisa também do Recinto 5 de Julho “para dar vida cultural” à cidade do Porto Novo nesta quadra festiva.
A decisão da gestão camarária, que nesta semana vai cessar funções, tem sido muito contestada pelos promotores culturais, mas também pelos agentes desportivos, que se dizem contra a eliminação do Recinto de 5 Julho, que consideram um património do município.
No seu entender, Porto Novo dispõe de espaços suficientes para a construção do polidesportivo coberto e lançam um apelo à actual gestão camarária para rever a decisão, identificando um outro sítio para a construção do polidesportivo coberto.
JM/CP
Inforpress/Fim
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