Cidade da Praia, 02 Jul (Inforpress) - O presidente da Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD), Januário Nascimento, destacou hoje a “grande importância” que o Fórum Africano da Conservação da Natureza tem na defesa das alterações ambientais.
Januário Nascimento fez estas considerações à Inforpress, em jeito de balanço da participação da ADAD, no primeiro Fórum Africano da Conservação da Natureza, que decorreu de 24 a 28 de Junho, em Nairobi, na Quênia, com a participação de peritos de 500 países da África, para debater a problemática da conservação, resiliência e do desenvolvimento sustentável da África face às alterações globais.
O objectivo deste fórum, promovido pela União Internacional para a Natureza (UICN) , segundo o presidente da ADAD, é despertar a consciência dos parceiros na Conservação da Natureza na África, de forma a enriquecer mais conhecimento sobre esta problemática.
Neste evento,o responsável da ADAD informou que a associação que preside apresentou a experiência de Cabo Verde relativamente ao projecto plástico e dívida pública que despertaram “muito interesse” a nível dos países africanos.
No que se refere aos assuntos retratados neste fórum, avançou que foram discutidos temas a nível da conservação da natureza, dos oceanos, gestão das áreas protegidas, educação ambiental, seca e desertificação, poluição plástica, o estabelecimento da lista vermelha das espécies e o papel das mulheres e dos jovens na defesa do ambiente.
Segundo o mesmo, houve “muita motivação” neste fórum com troca de experiências de vários países,e ainda considerou que foi um palco “muito importante” para apresentação dos projectos.
Neste particular, o presidente da ADAD aproveitou para apelar ao Governo para fazer parte também da União Internacional para a Natureza, que segundo o mesmo, é “muito importante” para o ambiente em Cabo Verde, na África e no mundo.
Para Januário Nascimento, a África apresenta soluções e várias alternativas que não são conhecidas em Cabo Verde, mas que é preciso estudar com humildade, trabalhar e participar mais activamente nas actividades levadas a cabo pelo continente africano, pelas instituições, porque se tem "muito a ganhar".
O presidente da ADAD fez saber ainda que aproveitou a ocasião para convidar a representante e directora regional da UICN, para visitar Cabo Verde.
“A UICN é uma organização muito importante e está unida, há muitas organizações ligadas ao ambiente, por isso, é de todo interesse que Cabo Verde esteja também representado nessa maior organização ambiental do mundo”, sublinhou.
Cabo Verde faz-se representar nesse fórum, que foi presidido pelo ministro do Turismo e da Natureza do Quénia, com uma delegação composta por representantes da ADAD e da Biosfera.
DG/CP
Inforpress/Fim
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