Mundial’2026: Jogo com Eswatini pode ser consagração de geração de ouro e coroação do 50.º aniversário de Cabo Verde independente

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Mundial’2026: Jogo com Eswatini pode ser consagração de geração de ouro e coroação do 50.º aniversário de Cabo Verde independente
13/10/25 - 10:05 am

Cidade da Praia, 13 Out (Inforpress) – A selecção cabo-verdiana de futebol disputa hoje o jogo que pode ditar o culminar de uma geração de ouro, que após boas representações no CAN, joga para mostrar a sua capacidade ao mundo no Mundial’2026.

Ideia também defendida pelo treinador dos “Tubarões Azuis”, Pedro Brito, desportivamente conhecido por Bubista, que defendeu ser o maior jogo jamais disputado pelo combinado nacional, que pode ditar a passagem à copa do mundo de 2026 e deixar esta geração marcada para sempre na história do futebol do país.

Com toda uma nação à espera e a torcer pela equipa de início ao fim, por ser uma tarde com tolerância de ponto a nível nacional, esta vai ser sem margem de dúvida, o jogo mais importante para a selecção cabo-verdiana de futebol que, nos últimos dias, tem estado na boca do mundo, por ser a terceira nação mais pequena do mundo a poder marcar presença numa fase final da copa do mundo.

Após uma fuga em falso, em que o combinado nacional esteve próximo de conseguir este feito, aquando da fase final da copa do mundo realizado em Brasil, no ano de 2014, “por um erro administrativo” agora pode ser de vez, bastando para tal uma vitória esta segunda-feira, 13, frente a Eswatini, por sinal a última classificada do grupo D.

Se tudo decorrer como o planeado pela equipa técnica e ambicionado pelos cabo-verdianos espalhados um pouco pelos cinco continentes, a segunda-feira, pode vir a ser a primeira, de vários que poderão vir acontecer daqui para frente

O jogo desta segunda-feira, trouxe ao país repórteres e estações televisivas de vários países para narrarem este que pode vir a ser um feito histórico para o país e, principalmente, para os jogadores que podem marcar os seus nomes, para sempre, na história desta nação que celebra os 50 anos como país independente e livre.

Frente-a-frente vai subir ao Estádio Nacional, em Achada de São Filipe, nada mais, nada menos que o líder destacado do Grupo D, Cabo Verde, ante o último classificado, a Eswatini, há muito fora de jogo, mas, certamente, veio a cidade da Praia, para, pelo menos, tentar baralhar a festa.

A uma jornada do término da fase de grupos, Cabo Verde lidera o Grupo D de qualificação africana com 20 pontos, seguido pelos Camarões (18), Líbia (15), Angola (11), Maurícias (5) e Eswatini (3).

Os 54 países africanos, conforme o novo regulamento, foram divididos em nove grupos de seis selecções (Grupos A a I) e os vencedores de cada grupo classificam-se automaticamente para o Mundial’2026.

Os quatro melhores segundos classificados vão disputar uma “final-four” onde vai ficar decidida a equipa que vai representar a África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para 10 o número de países africanos na prova a realizar-se no Canadá, Estados Unidos da América e México.

WN/SR//HF

Inforpress/Fim

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