Cidade da Praia, 27 Mar (Inforpress) – Os preços de hortaliças e legumes estão com preço mais baixos nos mercados da cidade da Praia, variando de 50 a 300 escudos, apurou hoje a Inforpress.
Numa ronda feita pela Inforpress ao mercado do Platô, na cidade da Praia, muitas vendedeiras, rabidantes (vendedeiras ambulantes) e donas de casa mostraram-se “satisfeitas” com a descida do preço dos produtos hortícolas.
O tomate custa, neste momento, 50 escudos por quilograma (kg), a cebola e a cenoura 120 escudos/kg, batata inglesa 140 escudos e batata doce 160 escudos, beterraba 150 escudos, abobrinha 100 escudos, repolho 80 escudos e couve 100 escudos/kg.
As que estão com preço um pouco “mais elevado” são o pepino que custa 300 escudos/kg, o pimentão 280 escudos, mandioca 220 escudos e banana verde 240 escudos.
Segundo as vendedeiras entrevistadas pela Inforpress, este preço ainda “não pesa muito” nos bolsos dos consumidores, comparando com outros meses que estes produtos eram vendidos por um preço “muito mais elevado”, devido à escassez dos mesmos para a venda.
De realçar ainda que algumas frutas também estão com preços acessíveis, nomeadamente, a papaia e melancia por apenas 100 escudos/kg.
As vendeiras explicaram à Inforpress que esta descida dos preços se deve às chuvas caídas no ano passado que trouxeram muita água para a agricultura, que é um sector “essencial” para o país.
Eloisa Tavares, uma das vendedeiras abordadas, explicou que a água é um factor “importante” porque é com água que vai haver melhorias na rega dos produtos.
“Muitas vezes é por causa da falta de água para a rega que os produtos sobem de preço, mas com a queda das últimas chuvas houve melhorias a nível da água para a agricultura. Com a água em abundância, a chance é de ter mais produtos, contribuindo para a descida dos preços nos mercados”, elucidou.
Uma outra vendedeira que labuta há vários anos neste ramo, Eva Semedo, disse que esta descida é devido ao aumento de produção das verduras, pois, conforme explicou, “quando há um aumento da produção, o preço tende a diminuir”.
Declarou estar satisfeita com isso, porque o preço fica mais acessível para todos que querem comprar. Apesar da fraca venda que tem registado no mercado realçou que os consumidores não têm reclamado dos preços, mas lamenta a pouca afluência.
Ana Tavares, uma outra vendedeira deste estabelecimento, assegurou que mesmo com a diminuição dos preços dos produtos, a venda no mercado está “muito fraca”, e que pressupõe que devido à crise muitos consumidores, sobretudo aqueles que não tem trabalho, não estão com condições para fazer compras.
Mesmo com a crise, as duas vendedeiras apelaram a todos os consumidores para aproveitaram a baixa dos preços para comprarem esses produtos que consideram ser “essenciais” para a alimentação para a saúde de todos.
Para a dona de casa Vânia Santos, mãe de um filho, esta diminuição dos preços de legumes e verduras é importante, visto que muitas pessoas que não trabalham e aqueles que têm um salário mínimo podem comprar.
Disse que sempre que tem esta descida de preços, compra e congela alguns que vão servir em meses que poderão estar mais caras.
Com esta descida, aproveitou para apelar a todos que aproveitem esta época para consumirem alimentos saudáveis, que contribuam para que todos tenham uma “boa saúde”.
DG/HF
Inforpress/Fim
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