Cidade da Praia, 17 Jun (Inforpress) – O Sistema Nacional de Saúde vai ser reforçado com a capacitação de 53 médicos e 131 enfermeiros, a nível nacional, em emergência médica e transporte e mobilização de doentes, conforme realçou hoje a directora Nacional da Saúde.
Esta consideração foi feita à imprensa por Ângela Gomes na abertura do primeiro curso de mobilização de doentes fruto da cooperação Cabo Verde/Canárias, que inclui também a doação de uma ambulância medicalizada ao arquipélago, com suporte avançado de vida.
Segundo disse, trata-se de uma formação que visa reforçar o Sistema Nacional de Saúde, por meio dos médicos e enfermeiros, para que possam melhorar as respostas em situações de emergência, principalmente em emergência pré-hospitalar.
“Então, uma parte muito importante é a componente da mobilização e transporte de doentes críticos. A saúde é uma área muito dinâmica e está em constante actualização e temos que estar de acordo com as melhores práticas a nível internacional”, frisou Ângela Gomes.
Conforme acrescentou, a área da traumatologia de emergências por ser uma área bastante dinâmica exige respostas rápidas, exige respostas também com pessoas devidamente capacitadas.
De modo que, salientou, com esta formação, que tem a duração de três semanas, o Sistema Nacional de Saúde sairá reforçado no âmbito de emergências hospitalares.
“Vamos nessa primeira fase formar 184 profissionais, sendo 53 médicos e 131 enfermeiros", avançou, afirmando que a intenção é no final criar um grupo de formadores a nível nacional que será certificado para replicar esta formação, e depois criar equipas regionais e nas ilhas de emergência hospitalar, no sentido de haver acções de capacitação contínua internamente e ter alta subsistência a nível nacional.
Para Ângela Gomes esta é uma grande oportunidade que Cabo Verde está a conseguir graças à cooperação com as Canárias, que destacou, tem uma configuração territorial parecida, sublinhando que existem desafios semelhantes, o que a seu ver facilita na adoção de práticas que são partilhadas entre os dois arquipélagos.
“Daí que sempre nós vamos aproveitar muito bem, estamos a fazer um esforço muito grande para implementar muito bem esta primeira fase deste projecto e depois seguiremos com as próximas fases”, disse, aventando a possibilidade de alargamento desta cooperação, nomeadamente para os cuidados primários de saúde a nível comunitário assim como em outras áreas de saúde pública.
ET/CP
Inforpress/Fim
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