Segunda edição do livro “A Imprensa Cabo-Verdiana: 1820 – 1975” foi dada à estampa hoje na Praia

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Segunda edição do livro “A Imprensa Cabo-Verdiana: 1820 – 1975” foi dada à estampa hoje na Praia
04/04/24 - 08:32 pm

Cidade da Praia, 04 Abr. (Inforpress) - O livro “A Imprensa Cabo-Verdiana: 1820 – 1975”, do historiador João Nobre de Oliveira, foi apresentado esta tarde no Palácio da Presidência da República pelo escritor e antropólogo Brito Semedo, como “um trabalho enorme de pesquisa, recolha e organização”.

O documento, cujo trabalho foi organizado pela editora Ilhéu Editora, de Germano Almeida, foi reeditado na sua segunda edição, “revista e ampliada pelo autor” já que a primeira dada à estampa em 1998 estava esgotada no mercado.

Foi actualizado pelo seu feitor, que deixou a obra pronta para ser publicada quando faleceu, "dada a dificuldade encontrada para colocá-la na gráfica".
De formato ligeiramente superior a A5, com 937 páginas e publicada pela Imprensa de Cabo Verde, com  o patrocínio da Presidência da República , o livro foi referenciado pelo seu apresentador como uma “obra extraordinária, do único historiador que trabalha sobre a história da imprensa cabo-verdiana”.

Brito Semedo enalteceu a importância e a relevância deste livro para qualquer pessoa que queira estudar, na perspectiva da história, da política, da imprensa no campo jornalístico, no da literatura e dos autores, ressalvando que o livro traz todos os periódicos publicados nesse período e organizado para permanentemente se consultar.

“É um livro que não é para se ler de seguida. É um livro para ir vendo, para se consultar e para se pesquisar. Eu tenho um que havia sido publico antes, capa dura e capa mole, que eu consulto com regularidade e agora vai-me acrescentar as informações que terão faltado na edição anterior. Vale a pena ter esta edição”, explicou.

Enquanto isto, Germano Almeida, prefaciador desta segunda edição, (a primeira edição teve o prefácio do presidente António Mascarenhas Monteiro), referiu que se trata de um documento “extremamente importante para Cabo Verde”, assegurando que retrata o resumo da imprensa cabo-verdiana e dá a conhecer a imensidade da história de Cabo Verde.

“É um grande prazer para nós editora e uma grande utilidade para nós os cabo-verdianos, porque nós precisamos conhecer a nossa história e este livro é extremamente útil neste aspecto”, realçou Almeida, que apresentou João Nobre de Oliveira como um funcionário que foi discreto e trabalhava em casa em horas vagas.

O autor de “A Imprensa Cabo-Verdiana: 1820 – 1975”, segundo Germano Almeida, “Prémio Camões em 2018”, trabalhou em Macau, escreveu o seu primeiro livro sobre a “Genologia das Famílias Cabo-verdianas” era um estudioso da sociedade cabo-verdiana e um dos valores da história cabo-verdiana que merece uma homenagem mesmo que a título póstumo.  
 
SR/JMV
Inforpress/Fim
 

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