Santa Maria, 25 Fev (Inforpress) – O secretário de Estado da Economia Digital defendeu hoje que o futuro da economia nacional depende da capacidade de se adaptar, inovar e investir em infra-estrutura estratégica, economia digital e capital humano.
Pedro Lopes defendeu esta ideia, hoje na ilha do Sal, durante o acto de encerramento da edição 2025 da Global Carrier Community Meeting (Reunião da Comunidade Global de Operadores), que durante dois dias, reuniu no Sal líderes de vários países que estiveram forjar novas conexões e exploraram soluções inovadoras que formam o futuro da Telecom e também da transformação digital.
“Este evento não é apenas sobre conectividade no sentido técnico, mas sim sobre construir pontes entre nações, entre negócios e entre pessoas. Acredito que não há lugar melhor para discutir esse poder da conectividade do que aqui, no meio do Atlântico”, disse.
Para Pedro Lopes, Cabo Verde sempre foi um ponto de convergência entre a África, a Europa e os Estados Unidos e nos últimos anos, tem feito “comitivas fortes” para a transformação digital, posicionando-se como um “hub” regional para a tecnologia, inovação e conectividade.
“Uma economia digital não pode sofrer sem uma forte conectividade, e é por isso que Cabo Verde está fazendo investimentos significativos em cabos de fibra submarina internacionais, garantindo que Cabo Verde seja um portão chave para o tráfico da internet global no Atlântico”, explicou.
Destacou que o país está ampliando a redundância e a resiliência, garantindo uma conexão mais rápida, mais estável e mais segura para negócios, governos e indivíduos.
“Esse investimento não é apenas sobre velocidade, é sobre oportunidade e a capacidade de conexão vai permitir que centros de dados, serviços de cloud, tecnologia ‘fintech’, inovação e indústrias inteligentes cresçam no nosso país”, continuou o secretário de Estado.
O governante concluiu afirmando que Cabo Verde está pronto para ser “um jogador chave” na conectividade digital e ser um “hub” digital e inovação tecnológica.
“Pronto para ser uma referência no treinamento da próxima geração de talentos digitais de países na África que falam português, mas também de países da África Leste”, concluiu.
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Inforpress/Fim
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