São Vicente: PMI de Bela Vista vai ser submetido à remodelação de fundo após estragos das chuvas – delegado de Saúde

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São Vicente: PMI de Bela Vista vai ser submetido à remodelação de fundo após estragos das chuvas – delegado de Saúde
08/10/25 - 05:20 pm

Mindelo, 08 Out (Inforpress) – O Centro de Saúde Reprodutiva e de Planeamento Materno-Infantil (PMI) da zona de Bela Vista, em São Vicente, vai passar por remodelação de fundo após estragos das chuvas, indicou hoje o delegado de Saúde, Elísio Silva.

Num exclusivo à Inforpress, Elísio Silva informou que o centro se encontra fechado desde 11 de Agosto, devido às condições com que ficou após a invasão de enxurradas, provocadas pela passagem da tempestade Erin, em São Vicente.

Daí, a necessidade, segundo a mesma fonte, de uma intervenção de fundo, tanto no interior, como para criação de um muro de protecção deste edifício “bastante antigo”.

Questionado sobre a possível data para o arranque das obras, o delegado de Saúde assegurou que ainda não há, mas, asseverou, já foi feito o projecto de arquitectura e também o orçamento preciso.

“Agora será preciso ver a disponibilidade e as prioridades do Governo”, sublinhou Elísio Silva.

Enquanto isso, a população que vinha sendo servida pelo centro, das zonas de Bela Vista, Pedra Rolada e Fonte Francês, está a ser atendida nos centros de Ribeirinha e Fonte Inês e ainda num espaço criado para este fim na Delegacia de Saúde, no centro da cidade.

O PMI de Bela Vista, além de funcionar como principal centro de planeamento familiar, albergava também o Centro de Terapia Ocupacional (CTO), cujos pacientes estão agora a ser atendidos ao domicílio.

“Foi a forma que encontramos para dar continuidade a esse atendimento, mas os pacientes têm visitas em casa, de médicos, psicólogos, sociólogos e todos os especialistas que precisarem”, explicou a mesma fonte.

Entretanto, Elísio Silva disse que estão à procura de um espaço para alugar na mesma zona, que possa colmatar um pouco essa falta.

A tempestade Erin, ocorrida na madrugada do dia 11 de Agosto, inundou bairros, destruiu estradas e estabelecimentos comerciais, afectou o abastecimento de energia e água e provocou nove mortos, havendo ainda duas pessoas desaparecidas.

Na sequência, o Governo decretou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Santo Antão e São Nicolau, outros dos pontos do país afectados.

Foi aprovado um plano de resposta com apoios de emergência às famílias e actividades económicas, incluindo linhas de crédito bonificadas e verbas a fundo perdido, financiadas pelo Fundo Nacional de Emergência e pelo Fundo Soberano de Emergência, criado em 2019.

LN/HF

Inforpress/Fim

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