São Vicente/Chuvas: Sociave retoma abastecimento de mercado após prejuízo de mais de 30 mil contos (c/áudio)

Mindelo, 14 Ago (Inforpress) - A empresa Sociave, que produz e comercializa carne de frango e ovos, voltou a abastecer o mercado após contabilizar um prejuízo de cerca de 30 mil contos em produtos e infraestruturas que foram arrastadas pela tempestade tropical Erin.

A informação foi avançada hoje à imprensa pelo administrador da Sociave, Hugo Santos, que explicou que apesar de o reabastecimento haverá uma baixa de 15 por cento (%) de ovos, que “não causará muitos problemas ao mercado em São Vicente, mas implica na exportação para as outras ilhas”.

“Foram três pavilhões que caíram, parte da estrutura, os equipamentos desses três pavilhões, os activos que foram os frangos e as galinhas que acabaram por morrer e toda a estrutura à volta e dentro da Sociave ficou prejudicada”, explicou.

Segundo o administrador, perderam-se cerca de dez mil ovos e cinco mil galinhas poedeiras. 

No entanto, revelou que a empresa tinha frangas em crescimento que vão amenizar a situação, porque vão entrar em postura de ovos já em Setembro e vão suprir os 15% de perdas e aumentar a produção.

Hugo Santos informou que a perda de grande quantidade de frangos que iriam para o abate vai ser “o maior problema”.

“Há um pequeno stock que pode durar até o final do mês, mas no início de Setembro não haverá frangos para abate”, afirmou a mesma fonte.

Em relação ao abastecimento do mercado, a mesma fonte disse que houve uma paragem de dois dias que causou um pouco de pânico, mas retomaram. 

“Tivemos dois dias sem abastecer, mas se as pessoas começarem a entrar em pânico vai ser pior porque vão açambarcar. Desde ontem, temos estado a distribuir e a partir de manhã acredito que as coisas já estão estabilizadas no que toca ao ovo”, projectou.

Questionado se a empresa tem um plano de contingência para os próximos tempos, Hugo Santos revelou que vão começar por tratar tudo o que foi destruído dentro da empresa e, em paralelo, estão a trabalhar um plano para que a situação “não volte a acontecer ou que aconteça com menos prejuízo”.

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Inforpress/Fim