
Mindelo, 22 Nov (Inforpress) – A central fotovoltaica de Salamansa/Norte de Baía, inaugurada hoje, em São Vicente, vai permitir poupança de mais de duas toneladas de combustível fóssil por ano, adiantou o ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro.
O governante deu esta garantia à imprensa após presidir o acto de inauguração e assegurou que o principal ganho desse parque solar é a redução da importação de combustíveis fósseis, com impacto progressivo na redução do custo da produção de electricidade no país.
E isso reflectirá, segundo a mesma fonte, na estabilidade tarifária e na redução do custo da energia.
“Vai representar cerca de seis mil litros de poupança, o que num ano estamos a falar de mais de duas mil toneladas de poupança e, traduzido em números, são mais de cerca de 160 mil contos por ano de poupança”, explicou Alexandre Monteiro.
Sem falar, segundo a mesma fonte, da contribuição importante também para o ambiente.
O parque solar de Salamansa/Norte de Baía é o primeiro do tipo a ser instalado em São Vicente e com uma capacidade de cinco megawatts e um investimento de 200 mil contos.
Em termos de penetração, aumentará, elucidou o ministro, a capacidade de produção de energia renovável de São Vicente, que neste momento está em cerca de 30 por cento (%).
“Cria condições para ter mais de 40% de electricidade produzida a partir de sol e vento na ilha de São Vicente”, sublinhou Alexandre Monteiro, referindo-se à capacidade de penetração da estrutura, que é de 12%, juntamente com outras unidades de energia renovável existentes na ilha.
Um aumento, que, conforme a mesma fonte, possibilita à ilha ultrapassar a meta nacional, que é de 35% até 2026 e 50% até 2030.
O parque é resultado de um concurso internacional aberto também a empresas nacionais e que teve como vencedora a empresa Águas de Ponta Preta (APP), em parceria com uma filial espanhola, Impulso Solar.
De acordo com o presidente da AAP, Norberto Larriba Blay, o projecto tem impactos reais e mensuráveis na população e nas empresas do país, através do preço e das melhorias para o ambiente.
Larriba Blay explicou ainda que a central eléctrica encontra-se ainda em fase de teste, mas deve entrar em funcionamento a partir de Dezembro.
A APP tem o direito de exploração por 25 anos.
LN/HF
Inforpress/Fim
Partilhar