Santo Antão: Biólogo português compartilha conhecimentos sobre gestão das áreas protegidas

Porto Novo, 22 Jul (Inforpress) – O biólogo português João Farinha visitou durante uma semana Santo Antão, onde partilhou conhecimentos sobre a gestão das áreas protegidas e discutiu a criação da futura marca Natural.CV, informou hoje a direcção do projecto EcoRaizes.

A visita deste biólogo, que chefia a divisão de conservação da natureza e bem-estar animal da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (Portugal), inseriu-se no âmbito do projecto EcoRaízes, que visa promover o turismo sustentável nas áreas protegidas de Santo Antão e São Nicolau.

Conforme informou a direcção deste projecto, promovido pela Associação da Defesa do Património de Mértola (Portugal), durante esses dias, João Farinha compartilhou conhecimentos com os responsáveis locais sobre a gestão de áreas protegidas, a importância do ecoturismo e as infra-estruturas de visitação.

Durante a estada em Santo Antão, ele teve a oportunidade de visitar as cinco áreas protegidas desta ilha, constatando de perto as potencialidades de cada um dos parques e analisou com a equipa do projecto EcoRaízes a criação da futura marca Natural.CV.

Esta marca visa promover produtos e serviços turísticos dentro das áreas protegidas, beneficiando direta e indiretamente tanto os visitantes quanto os artesãos e empresários ligados ao turismo nessas áreas e nas localidades próximas.

O técnico realizou ainda uma acção de capacitação com organizações da sociedade civil e com a comunidade local do parque natural de Moroços, incidindo nos benefícios de residir e desenvolver actividades económicas em uma área protegida, bem como na contribuição da comunidade para a melhoria da gestão.

O EcoRaízes é um projeto que visa apoiar e reforçar a sociedade civil como promotora do turismo sustentável nas áreas protegidas de Santo Antão e São Nicolau, tendo como objectivo gerar rendimentos para as comunidades locais.

O projecto, co-financiado pela União Europeia, tem duração de 42 meses e tem ainda colaboração das câmaras municipais de Santo Antão e de São Nicolau, além de algumas organizações não-governamentais.

JM/CP

Inforpress/Fim