Porto Novo, 15 Abr (Inforpress) – A organização New England Aquarium, através do Fundo de Acção de Conservação Marinha, tem sido, nos últimos dois anos, o parceiro da Associação Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Terrimar), em Santo Antão, na protecção das tartarugas marinhas.
Conforme a New England Aquarium, uma organização sem fins lucrativos de pesquisa e conservação que protege e cuida dos oceanos e animais marinhos há mais de 50 anos, a associação Terrimar foi a primeira iniciativa de protecção das tartarugas marinhas em Santo Antão.
A caça furtiva das tartarugas marinhas era “um problema significativo” em Santo Antão, mas este problema tende a minimizar-se com a acção desta associação ambiental que, desde 2011, actua na conservação desta espécie em vias de extinção nesta ilha.
“Para lidar com a caça furtiva em Santo Antão, a Terrimar aposta numa forte abordagem comunitária através do envolvimento dos membros da comunidade em todas as actividades”, diz a New England Aquarium, através do seu site.
A Terrimar realiza, todos os anos, entre os meses de Julho e Outubro, a campanha de protecção das tartarugas marinhas em Santo Antão, com a realização de patrulhas noturnas para evitar a caça furtiva e na monitorização da população de fêmeas.
Durante os quatro meses de campanha, os 30 colaboradores desta organização não-governamental, na sua maioria membros das comunidades, percorrem 23 quilómetros de praias.
Porto Novo recebe, neste momento, o encontro nacional da Rede de Conservação Ambiental (TAOLA+), com a protecção das tartarugas marinhas no centro das preocupações.
O coordenador nacional da rede TAOLA+, Leno dos Paços informou que este encontro, que vai até ao dia 17 de Abril, visa, entre outros objectivos, a apresentação dos resultados nacionais das campanhas de protecção das tartarugas marinhas em 2023, período em que foram registados 130 mil ninhos em todo o País.
Foram registadas, durante o período em referência, 600 capturas.
JM/HF
Inforpress/Fim
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