Santo Antão recebe workshops para identificar e avaliar recursos endógenos visando a sua valorização

Porto Novo, 11 Mar (Inforpress) – Santo Antão recebeu, nos últimos dias, dois workshops para identificar e avaliar os recursos endógenos da ilha com vista à sua valorização e desenvolvimento em produtos turísticos sustentáveis, numa iniciativa do projecto EcoRaízes.

Os encontros, em que participaram operadores turísticos e técnicos ligados ao sector, foram orientados pelo professor Américo Lopes, do Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais (ISCEE), instituição parceira do projecto EcoRaízes.

Uma nota do projecto, a que a Inforpress teve hoje acesso, refere-se ao estudo do perfil do turista que visita Santo Antão, elaborado pela Associação para a Defesa do Património de Mértola, Portugal, que diz que o turista que visita esta ilha “procura conhecer a cultura local e desfrutar de experiências repletas de autenticidade.

“Os produtos endógenos destacam-se pela sua singularidade, apresentando características distintas conforme o local de produção, o que lhes confere uma identidade única e reconhecimento com valor acrescentado”, diz a mesma fonte, destacando o crescimento do turismo em Santo Antão.

O projecto EcoRaízes visa apoiar e reforçar a sociedade civil enquanto promotora do turismo sustentável nas áreas protegidas existentes nas ilhas de Santo Antão e São Nicolau, como factor de geração de rendimentos para as comunidades locais.

Este projecto, co-financiado pela União Europeia em Cabo Verde e Cooperação Portuguesa, através do Camões, I.P., tem como parceiros as câmaras municipais das ilhas de Santo Antão e São Nicolau, contando também com a colaboração da Associação de Operadores Turísticos de São Nicolau, da Associação de Mulheres do Planalto Leste de Santo Antão e o do Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais.

São também associados do projecto os ministérios da Agricultura e Ambiente e do Turismo e Transporte, ainda o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas de Portugal, a Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

JM/ZS

Inforpress/Fim