
Ribeira Grande, 12 Nov (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande apresentou hoje o cartaz do Festival Sete Sóis Sete Luas, que regressa este sábado, 15, à Ribeira Grande após um ano de pausa.
Armindo Luz referiu-se à cidade da Ribeira Grande como “palco maior da arte e da identidade cabo-verdiana”.
“Ribeira Grande volta a pulsar no compasso da cultura”, afirmou o edil ribeira-grandense, sublinhando que esta edição simboliza “a retoma de uma tradição que sempre uniu os povos através da arte e da criatividade”.
Ao detalhar a programação, o edil enfatizou que o ponto alto do festival será o “grande espectáculo musical” do dia 15, no Largo da Ribeira Grande, que, por uma noite, se transformará no “verdadeiro coração-ritmo da cidade”.
“O palco abrirá com a ternura e o talento das crianças da Escola de Música da Ribeira Grande, símbolo da esperança e da continuidade da arte local. Segue-se o projecto Vozes da Ribeira Grande, que reunirá talentos do concelho numa homenagem à música tradicional e contemporânea”, afirmou.
A programação musical contará ainda com actuações de Rivaldo Bettencourt, Mário Marta, Fábio Ramos e Dieg.
“A encerrar, Cuznher e Banda subirão ao palco para uma despedida festiva, marcada por acordes de fraternidade e alegria, que hão-de aquecer a madrugada da Ribeira Grande”, acrescentou.
Segundo o edil o festival será igualmente um espaço de encontro entre música e literatura.
A programação literária inclui o lançamento de Pontos de Cinza, de Manoel Carmos, dia 14, e Poetisa Não, Por Favor, da poetisa Sheila Delgado, dia 15.
No domingo, 16, o escritor e jornalista brasileiro André Duarte de Albuquerque, natural de Recife, conduzirá um diálogo sobre desigualdade e reconciliação entre povos.
“O ciclo encerra no dia 18 com o lançamento de Sofisma Loucura, de Valdivino Bronze, natural da Ribeira das Patas”, salientou.
Durante a conferência de imprensa, Armindo Luz convidou “todos os ribeira-grandenses e visitantes” a viverem o festival “com alma e orgulho”, lembrando que a requalificação do espaço Sete Sóis Sete Luas representa “um novo ciclo de valorização cultural e artística da cidade”.
“Queremos que todos venham desfrutar da música, da escultura e da energia criadora que nos define enquanto povo. A cultura é a alma de um povo e o caminho mais luminoso para o entendimento entre os homens”, frisou, reforçando que esta edição marca “a consolidação da Ribeira Grande como capital cultural de Santo Antão”.
LFS/HF
Inforpress/Fim
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