Santo Antão: Actuação de Dieg transforma Largo da Ribeira Grande no momento alto do Sete Sóis Sete Luas

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Santo Antão: Actuação de Dieg transforma Largo da Ribeira Grande no momento alto do Sete Sóis Sete Luas
16/11/25 - 09:24 am

Ribeira Grande, 16 Nov (Inforpress) - A actuação vibrante e irreverente de Dieg marcou hoje o auge do Festival Sete Sóis Sete Luas, no Largo da Ribeira Grande, conduzindo o público a um dos momentos mais intensos e celebrados da edição deste ano.

O espectáculo abriu por volta das 21:00, com as crianças da Escola de Música da Ribeira Grande a emocionarem os presentes, através de um repertório de temas tradicionais, num registo que valorizou a formação musical e a preservação das raízes culturais locais.

Seguiu-se o projecto Vozes da Ribeira Grande, que reuniu vários talentos do concelho, numa homenagem à música tradicional e contemporânea e com interpretações marcadas por autenticidade, memória e identidade artística.

A programação integrou ainda as actuações de Rivaldo Bettencourt, Mário Marta e Fábio Ramos.

Em declarações à Inforpress, Mário Marta evidenciou que esta foi a sua primeira actuação no palco do Sete Sóis Sete Luas, em Santo Antão, e descreveu o momento como “muito especial”, sobretudo por ter sido dedicado ao avô que viveu na Ribeira Grande.

“Foi um misto de emoção e diversão. O público ribeiragrandense vibra, mas observa atentamente o artista. Senti-me verdadeiramente acolhido”, frisou.

A entrada de Dieg em palco mudou por completo a pulsação do Largo da Ribeira Grande.

Num instante, a expectativa transformou-se em euforia colectiva, gritos, aplausos, telemóveis erguidos e um público preparado para o momento mais intenso do festival.

Com a sua energia irreverente, presença magnética e um domínio natural do palco, o artista conduziu a plateia numa viagem de ritmos, gestos e cumplicidade que raramente se vê com tamanha força.

A cada música, a resposta do público aumentava, criando uma atmosfera de festa total que consolidou Dieg como a figura mais marcante da noite.

“Foi como actuar em casa. Houve uma conexão imediata, Ribeira Grande tem uma vibração própria. Senti que o público me acompanhou do início ao fim”, afirmou

O artista Cuznher encerrou a programação perto das 07:00, mantendo o público a dançar ao som de um repertório que cruzou música tradicional e fusões contemporâneas, estendendo a festa até ao amanhecer.

O vereador da Cultura da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Pedro da Luz, fez um balanço “extremamente positivo”, sublinhando que o festival devolveu vida e movimento ao Largo da Ribeira Grande.

“O Sete Sóis Sete Luas é um marco cultural para nós. E não vamos ficar por aqui. Vamos trazer dança, teatro e novas actividades ao longo do ano, para dar continuidade a esta dinâmica”, garantiu.

LFS/AA

Inforpress/Fim

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