Santa Catarina: Projecto capacita 101 pessoas que vivem da apanha de areia em várias áreas (c/áudio)

Inicio | Cooperação
Santa Catarina: Projecto capacita 101 pessoas que vivem da apanha de areia em várias áreas (c/áudio)
24/09/24 - 04:14 pm

Assomada, 24 Set (Inforpress) – Um grupo de 101 pessoas que vivem da apanha de areia em Ribeira da Barca e Rincão, Santa Catarina (Santiago), terminaram hoje uma formação em várias áreas no âmbito do projecto “Conectar os actores da Economia Azul”.

Trata-se dos cursos de educação financeira, empreendedorismo, cozinha e pastelaria, e higiene, conservação e transformação de pescado, promovidos pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no âmbito do referido projecto, financiado pelo Fundo Conjunto para os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) - Joint SDG Fund.

Em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de encerramento e entrega de certificados das quatro acções de formação, a representante da FAO em Cabo Verde, Ana Touza, realçou que este projecto é um dos implementados como alternativa à apanha de areia na praia de Charco, em Ribeira da Barca, comunidade-piloto do projecto.

O projecto, segundo ela, pretende capacitar as pessoas dessas duas comunidades piscatórias, sobretudo as 98 mulheres, para que possam ter rendimentos e deixarem de praticar esta actividade que, conforme disse, não é saudável nem para o mar e nem para a própria pessoa.

Ana Touza disse acreditar que com estas quatro acções de formação, que considerou “chaves”, os beneficiários das duas comunidades vão diversificar as suas actividades económicas, com uma outra abordagem, mas com foco na economia azul e mais sustentável.

A cerimónia, que teve como palco a orla marítima da vila de Ribeira da Barca, foi antecedida da segunda edição das “conversas à beira-mar” que versou sobre o tema “gestão sustentável dos recursos marinhos”.

O projecto “Conectar os actores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos" visa promover o potencial da economia azul em Cabo Verde como acelerador dos ODS fomentando a inclusão socioeconómica das comunidades costeiras mais vulneráreis com especial enfoque nas mulheres e jovens.

FM/HF

Inforpress/Fim

Partilhar