Santa Catarina/Fogo: Câmara aguarda resultado do concurso para construção/conclusão de casas em Bangaeira

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Santa Catarina/Fogo: Câmara aguarda resultado do concurso para construção/conclusão de casas em Bangaeira
21/05/25 - 09:54 am

São Filipe, 21 Mai (Inforpress) – A Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo continua “sem respostas concretas” sobre o concurso anunciado pelo Ministério da Infraestrutura para a construção/conclusão de 36 habitações em Bangaeira, Chã das Caldeiras.

O Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, através da Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH), lançou em finais de Fevereiro quatro concursos públicos para a construção/conclusão das habitações sociais na localidade de Bangaeira, Chã das Caldeira.

No entanto, a câmara, segundo o presidente Manuel Teixeira, desconhece o resultado e a empresa ou empresas seleccionadas.

“Apesar das expectativas geradas pela visita do ministro à ilha, o processo permanece envolto em silêncio e falta de comunicação”, disse o autarca, que sublinhou que desde a visita e o levantamento técnico realizado “não houve qualquer tipo de retorno da parte do ministério”.

"Nunca tivemos nenhum ‘feedback’ em relação à construção/conclusão das casas de Chã das Caldeiras. Quando o ministro veio fizeram o levantamento, mas nem na altura nos informaram sobre os detalhes do processo. Apenas ouvimos que uma empresa seria responsável pela obra", referiu Manuel Teixeira, que lamentou a falta de informações.

O ministério, através da IFH-Imobiliária, lançou quatro concursos para a construção/conclusão das casas. 

O primeiro concurso era para um bloco de nove habitações, o segundo para seis, terceiro para oito habitações e o quarto para 13 habitações, num total de 36, cujo valor máximo global não podia ultrapassar os 110 mil contos.

As propostas deviam ser entregues até 16 de Abril, mas até agora o ministério não divulgou as empresas seleccionadas e o inicio do projecto que reforça o compromisso do governo em promover o desenvolvimento habitacional e infraestrutural para beneficiar directamente a população.

As habitações são destinadas a pessoas que ficaram sem casas na sequência da erupção vulcânica de 2014.

Inicialmente, o projecto previa a autoconstrução com apoio do Governo que, em Setembro de 2022, procedeu a entrega de lotes de terrenos de 200 metros quadrados a cada uma das famílias e o adiantamento de 100 mil escudos, correspondente a 20 por cento (%) do apoio para a construção, além do apoio financeiro disponibilizado pela câmara.

JR/AA

Inforpress/Fim

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