Salif Keita recorda diva Cesária Évora e leva público ao rubro com grandes sucessos da carreira

Cidade da Praia, 06 Abr (Inforpress) – O maliano Salif Keita, segunda atracção da noite e um dos nomes aguardados da 13ª edição do Kriol Jazz Festival, recordou a diva cabo-verdiana Cesária Évora e levou o público ao rubro ao som de grandes sucessos.

Salif Keita, voz conhecida pelo dueto com a Cesária Évora na música “Yamore” lançada em 18 de Março de 2002, apostou na tradicional melodia de África, com ritmos “fortes e penetrantes”.

À imprensa, em poucas palavras, o artista expressou sentimento de “honra e gratidão” por pisar o palco do festival, ao mesmo tempo que se demonstrou “contente” com a vibração e envolvimento do público presente.

“Estou muito contente de estar aqui, o público esteve muito bem, amei o público, conheciam a música foi maravilhoso” disse.

“Estou contente por estar no país da Cesária, como digo estamos em outro planeta, estou muito honrado” expressou Salif Keita.

A Praça Luís de Camões recebeu a primeira actuação da noite do artista cabo-verdiano Tibau e Munganga Band, a actuar pela primeira vez em Cabo Verde.

“É a primeira vez que actuo em Cabo verde, primeira vez da banda também e logo num festival de certame grande e também devido a um grande álbum que fizemos na Áustria, Munganga, um álbum de muito reconhecimento e por isso dando acesso ao festival” avançou o artista à Inforpress.

Segundo Tibau, o público aderiu “muito bem” ao show, muito embora, sublinhou, devem dar mais atenção às músicas de “qualidade”.

“O público aderiu muito bem, foi bom show, gostei muito. Kriol Jazz Festival é um festival como Cesária, um festival que representa Cabo Verde em toda parte do mundo. Kriol Jazz Festival já não é um festival de Cabo Verde, é um festival do mundo e tem muito reconhecimento", enalteceu.

Da parte da organização, Djô da Silva adiantou que, comparado com pouca adesão do ano anterior, este ano as pessoas participaram mais do certame, perspectivando que nos anos vindouros “possa alcançar os números de antes da pandemia”.

“Está a ser muito bom, todos estão contentes, ainda é cedo, temos muitos concertos pela frente”, realçou.

A noite ficou marcada com as actuações ainda de Steve Coleman, dos Estado Unidos da América, e Afro Cuban Jazz Project, de Cuba.

O festival, orçado em 25 mil contos e que decorre até sábado, 06, homenageia o compositor cabo-verdiano Ney Fernandes que actuou na primeira noite na companhia do seu violão.

Para o último dia, sábado, 06, estão previstas as actuações de Pret e Bronk feat Jennifer Solidade, de Cabo Verde, Hermeto Pascoal, do Brasil, Kriolatino, Cuba/Cabo Verde, e Santrofi, do Gana.

LT/HF

Inforpress/Fim