Cidade da Praia, 27 Dez (Inforpress) – A presidente da Acrides, Lourença Tavares, afirmou hoje que o ano de 2024 foi de consolidação, tendo conseguido colocar em andamento vários projectos de apoio às crianças, nomeadamente, em casos de abuso sexual.
Em entrevista à Inforpress, Lourença Tavares adiantou que a Associação de Crianças Desfavorecidas (Acrides) tem trabalhado em projectos que respondem às acções da sociedade e que os resultados mostram que o país está mais aberto referente à temática do abuso sexual contra crianças.
Considerou que está cada vez mais visível que há mais força de vontade das pessoas em fazerem cada vez mais acções no combate a violência sexual contra menores.
Conforme Lourença Tavares está em andamento, desde 2022, a Rede de Crianças Embaixadores de Direitos de Crianças e Direitos Humanos que tem como objectivo incentivar a nova geração de homens e mulheres para a competência de saber estar e agir.
“Temos esta rede de embaixadores na cidade da Praia, Tarrafal de Santiago, Santo Antão e São Vicente. Com o objectivo de formar as crianças para o valor da vida, do ser, do eu e do outro, de serem multiplicadores de pares, da troca de informações e apoio”, disse a presidente da Acrides.
No entanto, disse que falta ainda mais engajamento do próprio Governo, no sentido dessas redes responderem, “de facto, à protecção da criança” nas comunidades.
“Penso que todas as associações sentem esta falta de ter serviços sociais do Estado nas comunidades para trabalhar com as nossas associações e ajudar na resolução de problemas”, disse Lourença Tavares.
Para além da mobilização de parceiros internacionais destacou a necessidade de mais engajamento de serviços do Estado na área social, com meios financeiros para dar respostas à protecção das crianças.
A Acrides tem trabalhado em quatro áreas de intervenção, nomeadamente, na Educação, na Saúde, na Protecção Social e na Promoção do Voluntariado.
OS/HF
Inforpress/Fim
Partilhar