Projecto “Do mar ao prato” já beneficiou 71 peixeiras e pescadores de Ribeira Grande de Santiago

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Projecto “Do mar ao prato” já beneficiou 71 peixeiras e pescadores de Ribeira Grande de Santiago
06/02/24 - 06:21 pm

Cidade da Praia, 06 Fev (Inforpress) - Um total de 71 peixeiras e pescadores do concelho de Ribeira Grande de Santiago foi beneficiado com o projecto-piloto “Do mar ao prato”, implementado pela Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD).

A informação foi avançada pelo presidente da associação, Januário Nascimento, no âmbito de uma ‘conversa aberta’ sobre “Preservação e sustentabilidade da pesca local”, promovida hoje na Universidade Jean Piaget, na cidade da Praia.

Segundo este responsável, o projecto visa construir um cabaz de pescado na localidade, lembrando que teve início no mês de Setembro e é desenvolvido em parceria com as universidades, comunidades piscatórias, escolas de turismo e o Governo.

“Amanhã [quarta-feira] vamos apresentar os resultados do projecto, inclusive vamos entregar os materiais de pesca, uma moto-car e, é nesta base que já fizemos uma série de workshops, amanhã apresentaremos também o cabaz de peixe”, indicou, avançando que a Praia está incluída no projecto que será estendido a outras ilhas.

A investigadora da Universidade de Aveiro, Portugal, Cristina Pita, explicou que o propósito é adicionar valor ao pescado e que o “cabaz” vai ligar os pescadores da comunidade do Porto Mosquito aos hotéis.

Cristina Pita sublinhou que o projecto “Do mar ao prato” já beneficiou 71 pescadores e peixeiras e que o objectivo é melhorar a qualidade do pescado, a conservação e o transporte rápido até os hotéis para assim elevar a qualidade do produto e o valor por unidade melhorando as condições de vida da classe.

“Já temos o material, já fizemos a formação com as peixeiras e pescadores, o próximo plano é já no próximo mês fazer uma formação com os chefes de cozinha da Escola de Hotelaria e Turismo sobre como preparar os pratos tradicionais ou fazer pratos mais inovadores com o peixe menos consumido tipo cavala”, frisou.

De acordo com a mesma fonte, foi ainda ministrada uma formação sobre os problemas de consumir o pescado e quais os riscos para a saúde pública.

LT/CP

Inforpress/Fim

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