Presidente da República impressionado com desempenho da SNPCB e Centro de Comando da Polícia Nacional

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Presidente da República impressionado com desempenho da SNPCB e Centro de Comando da Polícia Nacional
13/10/24 - 02:22 pm

Cidade da Praia, 13 Out (Infopress) – O Presidente da República enalteceu hoje o trabalho e os esforços feitos na organização de serviços prestados pelos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) e pelo Centro de Comando e Controlo da PN em prol dos cidadãos.

Em jeito de balanço no final da visita ao Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros e ao Centro de Comando e Controlo da Polícia Nacional, o Chefe do Estado, disse à imprensa que está “bem impressionado” com todo o desempenho dos serviços prestados pelos sectores em que visitou e que tem a responsabilidade de cuidar dos cidadãos.

Esta visita, conforme avançou, tem como propósito, constatar in loco os avanços do país neste domínio, bem como, os desafios existentes, com ênfase para a emergência em saúde pública, neste momento em que o arquipélago é confrontado com a problemática de dengue, exigindo uma conjugação de esforços, de todos.

“Se nós analisarmos a protecção civil há alguns anos atrás e hoje, há um grande avanço. Nunca estaremos totalmente preparados com todos os meios, mas é preciso considerar o esforço que se está a fazer. E, nesses domínios, muitas vezes o trabalho é silencioso”, afirmou.

“As pessoas não tomam consciência e não têm conhecimento de todo o trabalho que se está a fazer. E é bom, de vez em quando, que as pessoas percebam que se está a trabalhar, às vezes, não com todos os meios, mas com os que são necessários. E o importante é o esforço para se adequar aos serviços e para poderem assumir os riscos que existem”, sublinhou.

Acrescentou ainda que ficou “muito impressionado” com o trabalho organizacional dos serviços de protecção civil, tanto na organização como na mobilização de equipamentos.

José Maria Neves elogiou ainda este sector, por terem um trabalho “prospectivo, atento e uma perspectiva estratégica”, no sentido de considerar os diferentes riscos, de outro lado considerar a evolução da situação, de modo a que os serviços sejam permanentemente adequados aos novos desafios.

Neste sentido, espera que com o trabalho que está a ser desenvolvido pela protecção civil, que todos continuem a combater com determinação a epidemia da dengue e também agir, no sentido de fazer face aos riscos, que, segundo afirmou, são cada vez maiores, sobretudo as mudanças climáticas, com o aumento da temperatura, a elevação do nível de água do mar e com os acontecimentos naturais cada vez mais severos, como, a seca e as inundações.

Para que esta luta seja mais eficaz, continuou, o Estado tem um “papel importante”, mas os cidadãos também têm que fazer a sua parte, através da prevenção, começando de dentro e ao redor das suas casas.

“Com a intervenção dos cidadãos conseguiremos, mais rapidamente e a um custo muito mais baixo, evitar que haja proliferação de mosquitos e transmissão de dengue. E ainda evitar para que haja necessidade de esforços muito mais custosos para combater esta doença”, realçou, considerando que é preciso um “grande junta mão” de toda a sociedade civil, dos cidadãos e para combatermos os focos de produção de mosquitos.

Em relação ao Centro de Comando e Controlo da Polícia Nacional (PN), enalteceu o trabalho feito a nível da recolha de informações para que a sociedade se sinta mais protegida e também a nível da organização, do desempenho e do contributo que tem dado para a redução da criminalidade.

Aproveitou a ocasião para chamar a atenção dos cidadãos e famílias, que para ter uma sociedade segura é preciso começar com a educação dentro de casa e que a outra parte, o estado vai fazer, para reprimir e responsabilizar aqueles que prevaricam.

De referir que esta visita está enquadrada na agenda do Presidente, para assinalar o Dia Internacional para a Redução de Riscos de Desastres, que, se comemora, anualmente, a 13 de Outubro, com o intuito de consciencializar os decisores políticos e os cidadãos para a necessidade de implementação de políticas públicas que mitiguem a ocorrência de desastres.

DG/ZS

Inforpress/Fim

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