Presidente da República afirma que relações com a NATO são naturais e vêm de longa data

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Presidente da República afirma que relações com a NATO são naturais e vêm de longa data
13/02/25 - 03:02 pm

Ribeira Grande, 13 Fev (Inforpress) - O Presidente da República afirmou hoje, em Santo Antão, que Cabo Verde já tem trabalhado com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) no âmbito da segurança cooperativa.

"Cabo Verde tem trabalhado com a NATO no quadro da segurança cooperativa, já houve muitos contatos, já houve os exercícios militares da NATO aqui em 2006, abrimos caminhos para aprofundar essas relações", afirmou.

José Maria Neves disse que as relações bilaterais de segurança com vários países membros da NATO, como Espanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos, têm sido fundamentais para o fortalecimento da cooperação.

"Temos Espanha, temos Portugal, temos o Reino Unido, temos os Estados Unidos, de modo que as relações com a NATO são relações de parceria, têm acontecido desde há muitos anos", ressaltou.

Ao abordar o tema da economia azul, o Presidente enfatizou a importância de trabalhar com a NATO para a proteção dos mares e para o desenvolvimento da economia marítima, especialmente no contexto da "década dos oceanos".

"Agora, tendo em conta toda a afirmação da economia azul, a década dos oceanos, é trabalhar para o domínio da economia marítima, da proteção dos nossos mares, trabalhar com a NATO e também para a proteção civil das nossas ilhas", explicou.

Por fim, o Presidente reiterou que não há mudanças substanciais nas relações entre Cabo Verde e a NATO, afirmando que essas parcerias têm sido sempre "normais e naturais", baseadas num compromisso mútuo com a segurança e a cooperação internacional.

Recentemente, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que a “parceria personalizada” que se pretende com a NATO está orientada para a segurança marítima, visando reforçar a segurança da vasta zona económica exclusiva.

Para Ulisses Correia e Silva, face à localização geográfica do país, na encruzilhada do Brasil, África Ocidental, Europa e América, tornam-se necessárias estratégicas seguras para reforçar o combate ao tráfico de drogas e de pessoas e a pesca ilegal, de entre um conjunto de condições que nenhum país sozinho consegue fazer.

LFS/AA

Inforpress/Fim

 

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